Caberá ao próximo presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau implantar três funções criadas ano passado pelo novo regimento interno: o cargo de corregedor, o Serviço de Ouvidoria e o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
O atual presidente, Jovino Cardoso (DEM), lembra que ainda não implantou porque o próprio texto do regimento diz que a criação da vaga de corregedor, por exemplo, deve ocorrer após a eleição da Mesa Diretora. Portanto, a próxima eleição será em 2013, quando a nova legislatura tomar posse.
Na metade do ano, Jovino disse que estava dependendo de uma reunião com lideranças dos partidos para definir o assunto. Foi quando o presidente da Câmara recebeu o alerta sobre o prazo. Apesar da observação feita por Jovino, os líderes dos partidos são praticamente unânimes em dizer que estas funções dependem exclusivamente da decisão da Mesa Diretora e que os cargos fizeram falta durante este ano.
Alegam que pelo menos duas delas poderiam ter sido colocadas em prática se houvesse vontade da Mesa Diretora: o Serviço de Ouvidoria e o Conselho de Ética. - Depende da Mesa Diretora. A inclusão destas funções no regimento interno já disciplinou um pouco as ações dos vereadores. Mas houve pelo menos três situações em que o cargo de corregedor poderia ter sido acionado - disse o líder do bloco PSDB/PMDB, Jens Mantau.
Ouvidoria pode ser adiantada para o ano que vem O líder do PSD, Antônio Veneza, disse que determinados discursos, às vezes, têm um tom que chega a ser ofensivo, tanto para vereadores quanto para o Executivo. - Às vezes, tem vereador que extrapola nos discursos da Câmara e nisso o corregedor poderia intervir e melhorar ainda mais o nível do que se fala - disse o líder do PSD, Antônio Veneza.
O Serviço de Ouvidoria é outra função que também permanece no papel. Criado com o objetivo de servir como canal entre a população e o Legislativo, ainda é uma incógnita. O presidente da Casa diz que está estudando a possibilidade de adiantar a implantação para o ano que vem, mas vai depender de definir um espaço físico e estrutura.
Sobre o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Jovino reforça que esta função não fez falta porque "no decorrer do ano, não houve ilegalidade que obrigasse a instalação". Disse, que caso fosse preciso, o jurídico da Câmara seria acionado, como fez até agora.
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