quinta-feira, 9 de julho de 2009

Lula dá camisa da Seleção a Obama


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o encontro com o presidente americano, Barack Obama, durante a cúpula do G8 em L'Áquila na Itália para cumprir uma promessa feita na véspera da reunião.
Lula entregou a Obama uma camiseta da Seleção brasileira autografada por todos os jogadores que foram campeões da Copa das Confederações na África do Sul no mês passado.Os Estados Unidos foram adversários do Brasil na final da Copa. Apesar de terminarem o primeiro tempo do jogo com uma vantagem de 2 a 0, os americanos acabaram derrotados pelos brasileiros por 3 a 2.No dia anterior ao encontro com Obama, Lula havia brincado dizendo que a Seleção conseguiu virar o jogo e vencer os Estados Unidos usando o lema da campanha de Obama à Presidência.O Obama apareceu na televisão dizendo 'Nós podemos, nós podemos' e quase que a seleção dos Estados Unidos ganha da gente, mas quando estava 2 a 0 para eles eu comecei a dizer 'Nós podemos, nós podemos', e a seleção brasileira ganhou", brincou Lula.Na quarta-feira, Lula já havia distribuído camisas da Seleção brasileira após uma reunião do G5 (grupo dos países emergentes formados por Brasil, China, Índia, África do Sul e México). O G5 participa como convidado da cúpula do G8, o grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia.Além de Obama, Lula prometeu ainda entregar camisas da Seleção brasileira ao premiê da Itália, Silvio Berlusconi, e ao presidente do Egito, Hosny Mubarak, cujos países também foram adversários do Brasil na Copa das Confederações. O líder egípcio também participa como convidado da cúpula do G8

Feira da Amizade começa amanhã


Começa nesta sexta-feira (10), a partir das 18h30min, a 21ª Feira da Amizade, organizada pela Fundação Pró-Família. O evento, que acontece no Parque Vila Germânica, segue até domingo (12), e conta com variadas atrações musicais e culturais, além de vendas de artigos produzidos por comerciantes e artesãos.A Feira reúne, além de artesãos e comerciantes, membros de entidades sociais, ONGs, clubes de mães e autônomos. Segundo a diretora administrativa da Pró-Família, Kelly Pereira Cunha, este ano, a feria tem atrativos especiais. “Houve um aperfeiçoamento e um aumento na variedade dos artigos. São artesanatos, bordados, roupas, alimentos e artes em geral”, informa.A edição, que acontece paralelamente ao Festfolk, terá apresentações especiais das crianças e adolescentes do projeto “Dança nos bairros”, no domingo (12), além do almoço (polenta com galinha). No sábado (11), tem a tradicional feijoada.

Muricy Ramalho próximo de acerto com Verdão

O Palmeiras oficializou, ontem, a proposta para ter Muricy Ramalho no comando da equipe no restante do Brasileirão. E espera até sexta-feira pela resposta. Segundo o vice-presidente Gilberto Cipullo, a discussão passa pelos valores contratuais. Muricy elogiou a oferta do alviverde.– Existe proposta de fora (do Catar), mas a que está mais me agradando é a do Palmeiras, pelo projeto, pela seriedade que os dirigentes têm – afirmou o ex-treinador do São Paulo.Enquanto não confirma Muricy Ramalho, a tendência é que o Palmeiras mais uma vez seja comandado pelo interino Jorginho no jogo de sábado contra o Náutico, no Palestra.

Nota do Editor: Já que o Muricy tem proposta do Catar, ele que vá se catar. Não Verdão não dará certo. Tomara que eu esteja errrado.

Apertando o cerco ao H1N1


O vírus Influenza A (H1N1) que preocupa as autoridades mundiais não deve ser ignorado por ninguém. Atentemos ao que sobre ele têm falado os órgãos competentes que trabalham por impedir sua disseminação. O alto desenvolvimento científico e tecnológico alcançado pela humanidade é imprescindível nessa batalha. Entretanto, por força também do progresso, viajantes circulam pelo planeta com maior facilidade e constância, o que os deixa mais vulneráveis à transmissão de doenças.
O Rio Grande do Sul registrou a primeira vítima fatal no Brasil — um gaúcho de 29 anos, que faleceu na manhã de 28/6 de insuficiência respiratória.
Diante da crescente onda de contágio, o ministro da Saúde, dr. José Gomes Temporão, vem aconselhando não se deslocar para áreas de risco. Argentina, Chile, Canadá, Estados Unidos e México são destinos a serem evitados.
Segundo ele, trata-se apenas de uma recomendação. Como ainda não há, por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), restrições de viagens aos referidos locais, o governo não pode limitar o ir-e-vir simplesmente. Outro fator importante é o cuidado redobrado que mulheres grávidas, pacientes soropositivos, com câncer e/ou baixa imunidade, crianças menores de 2 anos e idosos com 60 anos ou mais devem ter. No momento, a preocupação é com a chegada das férias de julho, já que aumenta a quantidade das viagens. As recomendações da Vigilância Sanitária continuam valendo e o monitoramento em todo o país prosseguirá.

Enfrentando o vírus H1N1
Em entrevista ao programa “Viver é Melhor”, na Boa Vontade TV (canal 23 da SKY), o infectologista, professor e pesquisador da Universidade Cidade de São Paulo (Unicic) Alexandre Piva falou-nos sobre o vírus H1N1. Quando indagado sobre qual a correta denominação para esse vírus que, a partir do México, tem causado grande alarme em todo o mundo, a ponto de a OMS decretar o grau 6 de pandemia, pontuou: “Achei um tanto quanto precipitado o nome gripe suína, porque ela seria importante no começo da sua epidemiologia, dos primeiros casos que vieram de pessoas que tinham proximidade com porcos. A preocupação, agora, não é mais com os suínos, porque já há contágio de pessoa para pessoa, fazendo com que esse vírus tenha uma característica pandêmica. Seu nome correto é H1N1”.
Diante do grau elevado de patogenicidade do vírus, o Dr. Alexandre comentou que estava mais preocupado no começo da epidemia. Porém, esclareceu que não se pode baixar a guarda: “Tem de se continuar com todas as medidas de vigilância, nos aeroportos, nos portos. Mas estou menos pessimista do que antes, porque o índice de mortalidade, nos primeiros casos, era muito alto. Então, diante do número de pessoas acometidas pelo vírus, existia um alto índice de mortalidade, variando entre 6% e 8%. E hoje é registrado um índice de mortalidade igual ao da gripe sazonal, aquela de todos os anos”.
Sobre a necessidade de uma vacina para controle dessa pandemia, o infectologista informou que as autoridades estão se mexendo: “Acredito que se deva ter uma vacina em seis a oito meses. Por que demora um pouquinho? Porque você tem de conhecer todo o material genético do vírus para poder produzir uma vacina. Agora, com relação a tratamento, temos remédios eficazes, que estão centralizados com o Ministério da Saúde. E acho muito bom que seja assim, senão cada pessoa vai começar a tomar remédio desnecessariamente e daqui a pouco vamos obter um vírus resistente a esse remédio”.
Na oportunidade, apresentou à população algumas formas efetivas de enfrentamento no combate ao vírus: “O que tem evidência científica, que realmente funciona, seria evitar aglomerações. Uma providência extremamente eficiente é lavar as mãos com frequência. Outra coisa que também é efetiva, mas não sei se a gente vai conseguir modificar, pois é uma cultura, é o cumprimento com abraços e beijos; numa eventualidade dessas, é melhor evitar o contato físico”.
Eis aí. Com os devidos cuidados somados à colaboração de sociedade e governo, poderemos conter ou, pelo menos, reduzir o alcance desse vírus.

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.paivanetto@uol.com.br — www.boavontade.com