terça-feira, 21 de junho de 2016

Oi entra com pedido de recuperação judicial

A Oi anunciou nesta segunda-feira (20), em fato relevante, que entrou com pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro, incluindo no processo um total de R$ 65,4 bilhões em dívidas. A Oi é a maior operadora em telefonia fixa do país e a quarta em telefonia móvel, com cerca de 70 milhões de clientes.
"Considerando os desafios decorrentes da situação econômico-financeira das empresas Oi à luz do cronograma de vencimento de suas dívidas financeiras, ameaças ao caixa das empresas Oi representadas por iminentes penhoras ou bloqueios em processos judiciais, e tendo em vista a urgência na adoção de medidas de proteção das empresas Oi, a companhia julgou que a apresentação do pedido de recuperação judicial seria a medida mais adequada,  neste momento", informou a operadora, em comunicado.
O pedido vem após a Oi ter anunciado na última sexta-feira (17) que ainda não havia obtido acordo com credores para tentar reeestruturar sua dívida, considerada impagável.
Segundo a empresa, 60% de seus recebíveis (valores que a empresa tem a receber de clientes decorrente de vendas a prazo) estavam penhorados a bancos brasileiros.
Em comunicado, a maior concessionária de telecomunicações do Brasil afirmou que a medida visa, entre outros objetivos, proteger o caixa das empresas do grupo e garantir a preservação da continuidade da oferta de serviços aos clientes.
Segundo a Oi, "o total dos créditos com pessoas não controladas pela Oi listados nos documentos protocolados com o pedido de recuperação judicial soma, nesta data, aproximadamente R$ 65,4 bilhões".
O pedido de recuperação judicial será deliberado em assembleia geral de acionistas. A empresa não informou para quando elas estão previstas.

Corte de horas extras na prefeitura de Itajaí atinge serviço de resgate social

pacote de cortes da prefeitura de Itajaí, que proibiu as horas extras, atingiu o Resgate Social. Desde o início deste mês, quando foram registradas as temperaturas mais baixas dos últimos anos em Santa Catarina, foram suspensas as escalas nos fins de semana e feriados, além das madrugadas.

O serviço hoje atende das 7h à meia-noite, de segunda a sexta-feira. No primeiro fim de semana do mês, quando ocorreu a maior onda de frio, equipes da Defesa Civil cuidaram do plantão no fim de semana acompanhadas de servidores do Resgate Social que concordaram em trabalhar em troca de banco de horas, já que as horas extras não poderão ser pagas.

O problema é que nos fins de semana ocorre um grande número de chamados, inclusive nos pronto atendimentos, para atender pessoas que recebem alta médica e não têm para onde ir. O Resgate Social também tem uma grande demanda de outros órgãos, como a Polícia Militar.

A secretária adjunta de Desenvolvimento SocialLeni Tessele, diz que não há intenção de pedir ao prefeito Jandir Bellini (PP) que volte atrás em relação às horas extras. Segundo ela, as equipes estão de sobreaviso e, por enquanto, será feito banco de horas para os funcionários que concordarem. 

A prefeitura de Itajaí mantém a Casa de Apoio, que recebe moradores de rua ou pessoas que precisam de um espaço para passar a noite, e o Centro Pop, que faz encaminhamentos durante o dia.