segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Jovem é assassinado em Balneário Camboriú

Um jovem de 20 anos foi assassinado a tiros no Estaleirinho, em Balneário Camboriú, na noite deste domingo (11). A Polícia Militar recebeu o chamado perto das 22h, quando foram informados que um rapaz havia sido atingido por disparos de arma de fogo.

Policiais se deslocaram ao local e encontraram a vítima caída na entrada do bar Sky Beach, pelo lado de fora. Testemunhas informaram que houve um tumulto, e em seguida foram ouvidos os tiros, não sendo identificado o autor dos disparos.
O Samu esteve no local e constatou o óbito. A vítima se trata de Wesley Ferreira Cândido. Ele já havia sido preso por receptação, posse de entorpecentes, desobediência e desacato.
Foi acionada a Polícia Civil, que acionou o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Instituto Médico Legal (IML), que removeu o corpo após perícia no local.
Logo após, deu entrada no P.A. da Barra, Rodolfo von der Osten, de 29 anos, atingido por dois tiros, sendo um na panturrilha e outro no pé esquerdo. Ele informou ter sido vítima de bala perdida, no crime que vitimou Wesley. Rodolfo não soube informar características do assassino.

Balneário Camboriú teve duas vezes mais suicídios que a média nacional

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil está entre os dez países com as maiores taxas de suicídio do mundo. São 5,8 casos anuais para cada 100 mil habitantes de acordo com os dados de 2012, último ano em que o levantamento foi feito.
Preocupado com o expressivo número de notícias sobre casos de suicídio em Balneário Camboriú, o CVV- Centro de Valorização da Vida, requereu por meio da vereadora Marisa Zanoni (PT), um relatório estatístico sobre os atendimentos a pessoas que tiraram a própria vida na cidade. O levantamento analisou os dados dos últimos três anos.
Segundo o Comandante José Hoffmann Júnior, do 12º Batalhão de Polícia Militar de Balneário Camboriú, de 2014 até o primeiro semestre deste ano foram registrados 47 casos de suicídio em Balneário Camboriú. Foram 17 ocorrências em 2014, 17 em 2015 e 13 casos até o primeiro semestre deste ano.
Para a vereadora Marisa Zanoni, a situação exige um trabalho de prevenção com as vítimas em potencial, que são as pessoas que estão passando por depressão. “É preciso saber ainda como estão sendo feitos os atendimentos na rede pública de saúde, para quem precisa de tratamento psiquiátrico e psicológico. Alguém está falhando neste processo para uma cidade como a nossa, ter um índice tão alto de mortes por suicídio”, desabafa.
De acordo com a coordenadora de divulgação do CVV, Lu Labrea, são necessárias políticas públicas de atendimento que acolham quem passa por momentos de dificuldade com atendimento psiquiátrico e psicológico. “Hoje é difícil quem não tenha um parente que já enfrentou a depressão, uma doença altamente tratável. É aí que o CVV procura auxiliar, ouvindo as pessoas”, explica.