segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Altruísmo — uma revolução

Paiva Netto

Ao falarmos em Amor fraterno e universal, absolutamente não nos queremos situar no reino das nuvens. Temos, contudo, certeza de que o sentimento bom, de generosidade, é fator primordial para uma civilização em que o Espírito eterno do ser humano seja o fulcro. Sobre este firma-se a revolução que ainda urge ser concluída, aquela que se realiza na Alma das criaturas e por intermédio delas se perpetua. E aí entra a educação eficiente.

Betinho
Lição do saudoso sociólogo Herbert de Souza (1935-1997), o Betinho, que devemos recordar: "A partir da ética é possível formular os cinco princípios concretos da democracia: igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade — existindo simultaneamente".

Bem merecido e exato foi o prêmio cultural que recebeu no fim de 1996, do ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF: a "Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica", na categoria "Solidariedade". Como escrevi no artigo "Um cidadão chamado Solidariedade": A luta contra a fome, da qual Betinho se tornou poderoso aríete, naturalmente reclama constantes investidas. (...)

De meu ensaio literário "Sociologia do Universo", consoante nossa crença no valor do altruísmo, ressalto que não é por acreditarmos nele, até na área dos negócios, que devamos ser considerados tolos. Temos consciência plena dos estorvos, até mesmo nos campos econômico e social, a exemplo da tragédia da corrupção, que qualquer comunidade ou país precisa corajosamente enfrentar e ultrapassar. Ao propor, há décadas, a Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, como Estratégia de Sobrevivência, tomamos parte na rigorosa torcida que deseja ver os muitos senões que prejudicam trabalhadores, empresas, sociedade e crenças em definitivo corrigidos por aqueles capazes de fazê-lo.

Quando mais o ameaça a violência, o desenvolvimento de um povo não pode prescindir do espírito humanitário, aliado ao de íntegra justiça. Os persas, que seguiam a doutrina de Zaratustra (628-551 a.C.), ensinavam: "— Aquele que é indiferente ao bem-estar dos outros não merece ser chamado homem". 



  • José Ortega y Gasset
Um dos mais expressivos filósofos espanhóis, José Ortega y Gasset (1883-1955), vem ao encontro desse antigo preceito, ao afirmar: "— Estado e projeto de vida, programa de ação ou conduta humanos são termos inseparáveis. As diferentes classes de Estado nascem das maneiras segundo as quais o grupo empreendedor estabeleça a colaboração com os outros".

Deng Xiaoping (1904-1997), que iniciou no século 20 uma série de profundas reformas na China, destacou uma lição do que não se deve fazer para alcançar a concórdia: "— Há pessoas que criticam os outros para ganhar fama, pisando os ombros alheios para ascender a posições-chave".

Por tudo isso, o que sugerimos, alicerçados em Jesus, vai além do que inspirou a economia solidária estudada pelo ilustre sociólogo Émile Durkheim (1858-1917). A Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, que preconizamos, é holística, porquanto nos convida a vislumbrar a nossa verdadeira origem, a espiritual. Somente assim haverá a humanização e a espiritualização do Estado e da própria criatura, ou seja, sob o banho lustral da Caridade Ecumênica, que não faz distinção de pessoas, pois considera que — acima de cor, crença, descrença, visão política, orientação sexual, idade — estamos diante de seres terrenos, que suplicam por socorro e compreensão (...).


  • Nelson Mandela
  • Confúcio



Bem a propósito, declarou o heroico Nelson Mandela (1918-2013): "— A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta".
Portanto, coloquemos sempre um pouco de misericórdia, somada ao justo bom senso, no nosso olhar, nas atitudes para com o próximo, conhecido ou não; na interação com o vizinho, seja ele indivíduo ou país. A verdadeira Paz pode vir também desse entendimento. 

E, para encerrar, esta eloquente reflexão de Confúcio (551-479 a.C.): "— Paga-se a bondade com a bondade, e o mal com a justiça".


José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.

Dois rapazes morrem em acidente entre quatro motos na SC-486

Um adolescente de 16 anos e um motociclista de 20 perderam a vida em um acidente envolvendo quatro motocicletas no km 7,8 da rodovia SC-486, a Antônio Heil, em Itajaí, por volta das 21h deste domingo.
Morreram no local um jovem de 16 anos, que morava em Itajaí e pilotava uma Honda/CG125, com placa de Brusque, e Bryan Raul Amorim, 20 anos, morador de Brusque que conduzia uma Kawasaki Ninja ZX 10R, com placa também de Brusque.
Viaturas da Polícia Militar Rodoviária e do Corpo de Bombeiros de Itajaí foram acionadas para atender a ocorrência. Pelo menos outras três pessoas teriam ficado feridas no acidente.

Vereador fiscaliza obra do Residencial São Francisco de Assis em Itajaí

A Declaração Uni­versal dos Direitos Humanos, de 1948, ga­rante que “toda pessoa tem direito a um pa­drão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive, alimentação, vestuário e habitação”.
E para proteger e fazer valer o direito a moradia, o vereador Giovani Felix acompanha de perto as obras do Programa Minha Casa Minha Vida em Itajaí. Além de fiscalizar a construção do Residencial São Francisco de Assis, na comunidade da Volta de Cima, no Bairro Salseiros, o legislador também encaminhou um requerimento ao governo municipal. No documento o vereador cobra o prazo para entrega desse conjunto habitacional, visto que o contrato para as obras foi assinado entre o Município de Itajaí, a Caixa Econômica Federal e a empresa Itaipu Empreendimentos CCI LTDA, em 24 de fevereiro de 2014, com prazo de conclusão de 15 meses. “Recentemente, meios de comunicação noticiaram que a empresa responsável pela obra teria abandonado o empreendimento por falta de pagamento e precisamos saber se essa informação procede”, esclarece o vereador.
Giovani também questiona se todas as famílias das comunidades do Imaruí e da Rua João Dalmolin na localidade da Canhanduba, que recebem o Auxílio Moradia, foram contempladas nesse projeto que visa atender famílias localizadas em áreas de risco, com objetivos de regularização, urbanização, construção e melhoria de unidades habitacionais. “Esse programa que é do Governo Federal tem o objetivo de diminuir o déficit habitacional no município e oferecer moradias dignas às pessoas de baixa renda, por isso mesmo temos que acompanhar todo o processo para que o direito à moradia seja garantido”, enfatiza.