O Ministério Público de Santa Catarina abriu um inquérito nesta quarta-feira para investigar a proposta de centralização dos serviços do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu). No projeto que será discutido nesta quinta-feira no 6º Encontro do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (Cosems), o Governo Estadual tenta criar uma Central Estadual de Regularização do Samu, em substituição às atuais oito centrais regionais. A principal justificativa para a iniciativa é a redução de custos em repasses ao serviço, que pode chegar a R$ 2 milhões por mês.
De acordo com a assistência da Promotoria de Saúde, um ofício foi encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira pedindo explicações sobre o projeto. Mas como o documento segue para a pasta via correio, o prazo de dez dias corrido para o encaminhamento das explicações só começa a contar a partir do recebimento do oficio por parte da Secretaria.
A investigação foi instaurada pelo promotor Daniel Paladino, que substitui a titular da comarca, Sonia Maria Piardi, que está em férias. A intenção é averiguar a regularidade da proposta e danos ao serviço prestado.
Segundo o MPSC, a movimentação foi iniciada devido às notícias veiculadas nesta quarta-feira pela imprensa.