segunda-feira, 25 de julho de 2016

Último suspeito de planejar ataque durante a Olimpíada é preso

A Polícia Federal (PF) prendeu, neste domingo, o 12º suspeito de planejar um ataque durante a Olimpíada do Rio de Janeiro. O último mandado de prisão em aberto da Operação Hashtag foi cumprido no Mato Grosso — o procurado foi localizado pela Polícia Militar na cidade de Comodoro, a 656 km de Cuiabá.
A PF não divulgou o nome do suspeito, e informou que ele será ouvido e depois encaminhado a um presídio federal. Os horários e locais não foram divulgados por questões de segurança.
Dez pessoas já haviam sido presas na manhã de quinta-feira. A captura dos suspeitos ocorreu em 10 Estados, com prisões no Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul, entre eles. Na sexta-feira, um foragido se entregou na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 km de Cuiabá. 
A ação foi organizada pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal, e, as prisões, ordenadas pela 14ª Vara Federal de Curitiba. O juiz Marcos Josegrei da Silva determinou a ação porque interpretou que os suspeitos agem como uma célula do Estado Islâmico no país. Eles teriam jurado fidelidade ao grupo e encomendaram armas no Paraguai.
As informações foram obtidas a partir das quebras de sigilo de dados e telefônicos e revelaram indícios de que os investigados "preconizam a intolerância racial, de gênero e religiosa, bem como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos", assinalou nota da Justiça Federal. 

Justiça condena jovem por gravar cenas de nudez de adolescente

Tribunal de Justiça (TJ) confirmou na última semana a condenação de um jovem por ter gravado cenas de nudez de uma adolescente em Santa Catarina. Como o caso está em segredo de Justiça e envolve uma menor de 18 anos, a cidade onde o fato ocorreu e as identidades dos envolvidos não foram divulgadas.


De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, os dois estudavam juntos na mesma escola e o rapaz teria emprestado uma webcam para a garota de 16 anos. A intenção é que eles pudessem conversar fora do horário das aulas. Nesses encontros pela internet é que teriam ocorrido as gravações.
Depois disso, mesmo que não exista prova de autoria, segundo o TJ, o conteúdo foi postado no YouTube. A decisão do Judiciário seguiu a linha de entendimento do desembargador Getúlio Corrêa, relator da matéria na 2ª Câmara Criminal. Segundo ele, a prática configura crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em que independe o consentimento ou não da vítima.
Com a condenação, foi confirmada a pena dada na primeira instância de quatro anos de prisão em regime inicialmente aberto, que foi substituída por medidas restritivas de direito. Ele terá de prestar serviços comunitários durante o tempo da pena e pagar 10 salários mínimos para a vítima.