quarta-feira, 1 de julho de 2015

Projeto que permite duas empresas de transporte público é aprovado em segunda votação em Itajaí

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Itajaí atingiu a marca de 201.557 habitantes no ano passado. Com a aprovação em segunda votação do projeto da vereadora Anna Carolina Martins (PRB), o número é suficiente para que o município possa receber a segunda empresa de transporte público municipal. A votação ocorreu na noite de ontem e recebeu o voto favorável de todos os vereadores presentes na sessão. No entanto, para que o novo edital do transporte público permita duas empresas de transporte público, ainda é necessário que o prefeito sancione a lei.
Foi no final do ano passado que Anna protocolou a proposta de emenda que modifica a lei orgânica municipal. A emenda altera de 220 mil para 200 mil o número necessário de habitantes para permitir que o município abrigue outra empresa, além da que já existe. A intenção é que o serviço seja integrado, mas divido em duas regiões e ofertado por duas empresas.
“Foi uma alternativa que encontramos para tentar solucionar ou amenizar os problemas do transporte urbano que temos em Itajaí, seria uma concorrência indireta e saudável”, afirma Anna. De acordo com a vereadora, a nova empresa pode operar, por exemplo, com micro-ônibus ou vans. “Isso é algo que pode ser estudado e definido através do edital”, explica.
O projeto de emenda à lei orgânica foi aprovado por unanimidade nas duas votações e agora depende da sanção do prefeito Jandir Bellini (PP) para entrar em vigor.

Receita Federal desarticula empresa de Brusque que teria sonegado R$ 2,3 milhões em impostos

A apreensão da carga de quatro carretas que estavam no depósito de uma importadora em Brusque marcou o fim de uma investigação de três meses da Receita Federal de Blumenau nesta terça-feira. A interceptação foi motivada depois que a equipe de Repressão das Infrações Aduaneiras constatou que a empresa, sediada em Brusque, fraudava o valor das mercadorias que vinham da China e entravam no Brasil através do Porto de Itajaí. Segundo o delegado responsável pelo caso, Jaime Böger, apenas 30% do valor efetivo dos produtos era declarado à Receita Federal, enquanto os outros 70% eram sonegados.

A investigação apontou que desde 2008, data em que a empresa foi fundada, 65 importações, que totalizariam uma média de R$ 7 milhões, teriam sido feitas. Entretanto, apenas R$ 3 milhões desse valor foram declarados. A manobra, segundo o delegado, teria resultado na sonegação de aproximadamente R$ 2,3 milhões em impostos federais. 

— Isso é chamado de subfaturamento qualificado. Consiste basicamente quando o importador apresenta um valor bem inferior ao real valor da mercadoria. Os documentos apreendidos provam que 30% do contrato de cambio era fechado através do Banco Central e o restante vinha através de doleiros, malotes e até pelo Paraguai. Esse saldo ficava totalmente fora do controle da Receita Federal — explica Böger. 

Conforme o delegado, a carga de buzinas automotivas avaliada em R$ 2 milhões deve ser leiloada assim que o processo administrativo for concluído, o que deve levar em média seis meses. Já a empresa será suspensa e perderá a condição de importadora. 

Até o momento ninguém foi detido. Böger esclarece que a prática fraudulenta de importação caracteriza crimes contra a ordem tributária. Nesse caso, os responsáveis ainda podem ser indiciados por falsificação de documentos, evasão de divisa, crime contra o sistema financeiro e, possivelmente, lavagem de dinheiro. 

Bando invade banco e faz reféns em Timbó Grande

Homens encapuzados fizeram refém um grupo de moradores de Timbó Grande durante um assalto a banco. A agência do Banco do Brasil, na rua São Pedro, no Centro da cidade, foi invadida às 9h30min desta terça-feira. De acordo com a Polícia Civil eles estavam fortemente armados. 
Os criminosos atiraram dentro da agência para amedrontar as vítimas e ameaçaram matar um refém caso o cofre não fosse aberto.

Os bandidos usaram os reféns de escudo humano para auxiliar na fuga. Eles saíram em uma caminhonete prata com placa de Caçador em direção a Canoinhas. 
Os reféns foram liberados numa estrada de terra que dá acesso a Canoinhas. Os ladrões abandonaram a Caminhonete e trocaram de veículo, cujo modelo ainda não foi identificado. A Caminhonete tinha placas frias.
A PM informou que eles fugiram apenas com o dinheiro dos caixas, cerca de R$ 10 mil.