segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Barra é campeão estadual na Série C

A Série B do Campeonato Catarinense já tem definido seu novo integrante para 2016. No domingo, o Barra fez a sua parte, venceu o Litoral por 4 a 2 em Ibirama, e, na combinação de resultados, garantiu o título do Estadual da Série C com uma rodada de antecipação.
A conquista do time de Balneário Camboriú veio com uma campanha invicta até agora: campeão do turno e agora do returno, em 12 partidas disputadas, o Barra venceu 11 e empatou uma. O time fez 47 gols — quase quatro por jogo — e sofreu 11.
Os resultados da penúltima rodada do returno foram os seguintes: Barra 4 X 2 Litoral, Jaraguá 1 X 1 Fluminense e Curitibanos 2 X 0 Maga. Na próxima rodada, o campeão vai enfrentar o Fluminense, em Joinville, e, independentemente do resultado, consolidará o título. Apenas o campeão ganha uma vaga na Série B.
Confira a classificação completa do returno:
1 — Barra (Balneário Camboriú) — 15 pontos
2 — Fluminense (Joinville) — 10 pontos
3 — Santa Catarina (Imbituba) e Litoral (Itajaí) — 9 pontos
5 — Jaraguá — 7 pontos
6 — Curitibanos — 3 pontos
7 — Maga (Indaial) — 0 ponto

Desarmar os corações

Paiva Netto
Relendo o meu livro Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade, lançado em 8 de novembro de 2014, achei alguns modestos apontamentos, os quais gostaria de apresentar a vocês, que me honram com a leitura.
Por infelicidade, os povos ainda não regularam suas lentes para enxergar que a verdadeira harmonia nasce no íntimo esclarecido de cada criatura, pelo conhecimento espiritual, pela generosidade e pela justiça. Consoante costumo afirmar e, outras vezes, comentarei, eles geram fartura. A tranqüilidade que o Pai-Mãe Celeste tem a oferecer — visto, de lado a lado, com equilíbrio e reconhecido como inspirador da Fraternidade Ecumênica — em nada se assemelha às frustradas tratativas e acordos ineficientes ao longo da nossa História. O engenheiro e abolicionista brasileiro André Rebouças (1838-1898) traduziu em metáfora a inércia das perspectivas exclusivamente humanas:
— (...) A paz armada está para a guerra como as moléstias crônicas para as moléstias agudas; como uma febre renitente para um tifo. Todas essas moléstias aniquilam e matam as nações; é só uma questão de tempo. (O destaque é nosso.)
Ora, vivenciar a Paz desarmada, a partir da fraternal instrução de todas as nações, é medida inadiável para a sobrevivência dos povos. Mas, para isso, é preciso, primeiro, desarmar os corações, conservando o bom senso, conforme enfatizei à compacta massa de jovens de todas as idades que me ouviam em Jundiaí/SP, Brasil, em setembro de 1983 e publiquei na Folha de S.Paulo, de 30 de novembro de 1986. Até porque, como pude dizer àquela altura, o perigo real não está unicamente nos armamentos, mas também nos cérebros que criam as armas; e que engendram condições, locais e mundiais, para que sejam usadas, que pressionam os gatilhos e os dedos os quais apertam os botões.
Armas sozinhas nada fazem nem surgem por “geração espontânea”. No entanto, são perigosas mesmo que armazenadas em paióis. Podem explodir e enferrujam, poluindo o ambiente. Elas são efeito da causa ser humano quando afastado de Deus, a Causa Causarum3, que é Amor (Primeira Epístola de João, 4:16). Nós é que, se distantes do Bem, somos as verdadeiras bombas atômicas, as armas bacteriológicas, químicas, os canhões, os fuzis, enquanto descumpridores ou descumpridoras das ordens de Fraternidade, de Solidariedade, de Generosidade e de Justiça do Cristo, que é o Senhor Todo-Poderoso deste orbe.
No dia em que o indivíduo, reeducado sabiamente, não tiver mais ódio bastante para disparar artefatos mortíferos, mentais e físicos, estes perderão todo o seu terrível significado, toda a sua má razão de “existir”. E não mais serão construídos.
É necessário desativar os explosivos, cessar os rancores, que insistem em habitar os corações humanos. Eis a grande mensagem da Religião do Terceiro Milênio, que se inspira no Cristo, o Príncipe da Paz: desarmar, com uma força maior que o ódio, a ira que dispara as armas. Trata-se de um trabalho de educação de largo espectro; mais que isso, de reeducação. E essa energia poderosa é o Amor — não o ainda incipiente amor dos homens —,  mas o Amor de Deus, de que todos nós nos precisamos alimentar. Temos, nas nossas mãos, a mais potente ferramenta do mundo. Essa, sim, é que vai evitar os diferentes tipos de guerra, que, de início, nascem na Alma, quando enferma, do ser vivente.
As pessoas discutem o problema da violência no rádio, na televisão, na imprensa ou na internet e ficam cada vez mais perplexas por não descobrir a solução para erradicá-la, apesar de tantas e brilhantes teses. Em geral, procuram-na longe e por caminhos intrincados. Ela, porém, não se encontra distante; está pertinho, dentro de nós: Deus!
— (...) o Reino de Deus está dentro de vós.
Jesus (Lucas, 17:21)
E devemos sempre repetir que o Pai Celestial é Amor! Não o amor banalizado, mas a Força que move os Universos. Lamentavelmente, a maioria esmagadora dos chamados poderosos da Terra ainda não acredita bem nesse fato e tenta em vão desqualificá-lo. São os pretensos donos da verdade... Entretanto, “o próximo e último Armagedom mudará a mentalidade das nações e dos seus governantes”, afiançava Alziro Zarur. E eu peço licença a ele para acrescentar: governantes sobreviventes.
Conforme anunciado no austero capítulo 16, versículo 16, do Livro da Revelação,
— Então, os ajuntaram num lugar que em hebraico se chama Armagedom.
(Armagedom, local onde reis, príncipes e governantes são agrupados para a batalha decisiva.)
Sobrepujar os obstáculos
Zarur dizia, "na verdade, quem ama a Deus ama ao próximo, seja qual for sua religião, ou irreligião".
Recordo uma meditação minha que coloquei no livro Reflexões da Alma (2003): O coração torna-se mais propenso a ouvir quando o Amor é o fundamento do diálogo.
E um bom diálogo é básico para o exercício da democracia, que é o regime da responsabilidade. 
Ao encerrar este pequeno artigo, recorro a um argumento que apresentei, durante palestras sobre o Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração, apropriado igualmente aos que porventura pensem que a construção responsável da Paz seja uma impossibilidade: (...) Isso é utopia? Ué?! Tudo o que hoje é visto como progresso foi considerado delirante num passado nem tão remoto assim. (...)
Muito mais se investisse em educação, instrução, cultura e alimentação, iluminadas pela Espiritualidade Superior, melhor saúde teriam os povos, portanto, maior qualificação espiritual, moral, mental e física, para a vida e o trabalho, e menores seriam os gastos com segurança. "Ah! é esforço para muito tempo?!". Então, comecemos ontem! Senão, as conquistas civilizatórias no mundo, que ameaçam ruir, poderão dar passagem ao contágio da desilusão que atingirá toda a Terra.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

Homem morre baleado na Praia Brava em Itajaí

Um homem, identificado como Leonardo Almeida da Silva Júnior, foi encontrado morto na Praia Brava, em Itajaí. De acordo com a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência neste domingo, o Instituto Geral de Perícias constatou que Júnior foi atingido por oito tiros. 

Ainda conforme a polícia, o homem, que já tinha antecedentes criminais, estava jurado de morte por traficantes de Balneário Camboriú. Na sexta-feira à noite, a vítima teria sofrido uma tentativa de ataque no local do crime, mas saiu ileso. Porém, ao retornar à praia entre a noite de sábado e madrugada de domingo foi surpreendido por vários disparos de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações do tenente Rodrigo Ribeiro de Farias, que atua na Polícia Militar de Itajaí, os agentes trabalham com a hipótese do crime estar ligado com o tráfico de drogas na região. O homicídio, conforme o tenente Ribeiro, pode ter sido um acerto de contas. Detalhes sobre o suspeito, que teria fugido à pé do local do crime, não foram divulgados para não comprometer as investigações.