sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Motorista é preso em flagrante após atropelar e matar duas pessoas em Blumenau

Um acidente às 4h30min desta sexta-feira matou duas pessoas na Rua Frei Estanislau Schaette, próximo ao número 1063, em frente à loja de móveis São José, na Água Verde em Blumenau. 

De acordo com informações da Guarda de Trânsito Municipal, Fernanda Fagundes, 25 anos, que trabalhava em uma empresa têxtil, e Jacir Ribeiro, 47, funcionário da Companhia de Urbanização de Blumenau (URB), estavam em um ponto de ônibus quando foram atingidos por um Fiat Tipo, com placas de Penha, conduzido por Paulo César Vieira, de 23 anos. 

Conforme informações da Guarda de Trânsito, o motorista seguia no sentido Centro-bairro quando se perdeu, bateu contra o meio fio e atingiu as pessoas no ponto de ônibus. O carro foi encontrado 80 metros depois do local do acidente. Vieira não tinha habilitação e o licenciamento do veículo estava vencido. O motorista se negou a fazer o teste do bafômetro. 

O ponto de ônibus ficou totalmente danificado e os dois pedestres morreram no local do acidente. 

De acordo com a Polícia Civil, o motorista foi preso em flagrante por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e será encaminhado ao Presídio Regional. As duas jovens que estavam no veículo foram ouvidas no começo da manhã desta sexta-feira e liberadas em seguida. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal e, após o reconhecimento dos familiares, foram liberados.  
Paiva Netto

É preciso manter a atenção constante aos fatos. Por menores que sejam, podem tornar-se tormentosos. Diante da vastidão do planeta, um ser humano é minúsculo, mas como é imensa a sua importância; portanto, a dos seus atos também. Valho-me, por exemplo, da Primeira Guerra Mundial, que, em 28/7, completou 100 anos. 

Um mês antes, quem matou, em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando e a esposa, Sofia, desencadeando, mesmo como pretexto, a partir da pequena Sérvia, o primeiro grande conflito? Uma minúscula célula humana. Não significa que eu esteja desfazendo do seu valor como criatura, porém necessito formar uma comparação. Usaram-no capciosamente como estopim, ao que mal sabiam o que seria. É o que não podemos admitir que façam conosco em tempo algum. Era um jovem ainda, Gavrilo Princip. Assassinou o herdeiro do império austro-húngaro, em Sarajevo. Tivemos a Primeira Grande Guerra, que Georges Clemenceau (1841-1929) considerou como a que terminaria com todas as outras. O primeiro-ministro da França, naquele tempo, representou-a no Tratado subscrito na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes, construído por Luís XIV, o Rei Sol, que também se apagou, por ser passageiro. Esse documento decidiu sobre a divisão dos despojos da Alemanha, subjugada em 1918, e determinou que ela pagasse onerosíssimas indenizações aos vencedores. Não souberam gerenciar a vitória, que requer especial talento. Diversos analistas observam que, por ter sido muito severo, o Tratado oprimiu por demais o povo alemão, deixando-o à mercê do primeiro aventureiro que aparecesse. Isso, entre outros fatores, propiciou a ascensão ao poder de Adolf Hitler (1889-1945), que instituiu, por onde passou, o repugnante racismo como ideologia de Estado. E deu no que deu, porque racismo contra um será fatalmente contra todos. Arrastou os povos, incluído o Brasil, ao Segundo Grande Conflito Mundial (1939-1945), que chacinou e feriu milhões de pessoas. Outro pormenor: o sombrio Adolf subiu ao poder com minoria de votos. Depois, usando de vários artifícios, até mesmo contra o Marechal Hindenburg, destruiu a frágil República de Weimar, tornando-se ditador incontestável. Era um estratego, acham alguns. À serpente denunciada no Apocalipse de Jesus (12:9) não se deve permitir levantar a cabeça de novo. Devemos aludir também ao fato de que ela não se apresenta obrigatoriamente de forma espetacular. É infiltrante, intrometida, astuta. Exerce, com solércia, a sedução. Atentemos para a violência que cresce no mundo! Existem aqueles que, em determinadas circunstâncias, a consideram um “mal necessário”. E assim estabelecem perigoso equívoco. 

Então, qualquer ato “pequeno” poderá repercutir globalmente. Não são apenas as medidas próprias de estado que recaem sobre nós, por toda a parte. Não! As nossas atitudes igualmente, por menores que sejamos, refletem-se em extensão. A coletividade somos nós multiplicados. É tal qual uma charada a pedir decifração, um emaranhado de destinos, estabelecendo roteiros nem sempre agradáveis





    • Foto: Diego Ciuz - 
    • Educação e Espiritualidade para a Paz


    Para o Criador, todas as Suas criaturas são importantes. É urgente que aqueles que influenciam o mundo entendam que o ser humano é Patrimônio Divino, antes que seja tarde. Recordemos um antigo ditado que avisa: “O graveto é que derruba a panela”.

    O povo precisa instruir-se, espiritual e intelectualmente, para saber melhor influenciar sua própria destinação. Instruído e ecumenicamente espiritualizado, saberá defender-se com acerto no terceiro milênio que apenas se inicia. 

    SOLIDARIEDADE
    • Foto: Divulgação
    • Eduardo Campos (1965-2014)
    Na quarta-feira, 13/8, em um acidente aéreo na cidade de Santos/SP, faleceu o político pernambucano Eduardo Henrique Accioly Campos. Voltaram também à Pátria Espiritual as demais pessoas que estavam na aeronave: os pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins; Carlos Augusto Leal Filho, assessor de imprensa; Pedro Valadares Neto, assessor de campanha e ex-deputado federal; Alexandre Severo Gomes e Silva, fotógrafo; e Marcelo Lyra, cinegrafista.

    Candidato à Presidência da República nas eleições deste ano, Campos chegava ao litoral paulista para cumprir agenda de sua campanha. 

    Desejo, neste momento, prestar nossa solidariedade e rogar a Deus conforto espiritual para a mãe do doutor Eduardo, dra. Ana Arraes, excelentíssima ministra do Tribunal de Contas da União; à respeitável esposa dele, dona Renata; aos cinco queridos filhos; à ex-ministra Marina Silva; aos correligionários políticos; e a todos os entes amados das vítimas dessa tragédia. 


    José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

    Servidores que usavam veículo público em atividades particulares são exonerados em Indaial

    A prefeitura de Indaial demitiu dois servidores públicos que foram flagrados usando o carro da Vigilância Sanitária do município para fins pessoais. A decisão assinada pelo prefeito Sérgio Almir dos Santos foi publicada no último dia 11 e entrou em vigor imediatamente. Daniela Beduschi Schwab e Fernando Dias já tinham sido afastados de suas funções até a conclusão da sindicância interna.
    De acordo com a Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar, os servidores concursados para o cargo de Fiscal de Saúde infringiram artigos do Estatuto dos Servidores Públicos de Indaial. Eles foram enquadrados nos crimes de improbidade administrativa, dilapidação do patrimônio público e violaram a parte do artigo 95, em que é vedado o uso de recursos materiais da repartição em atividades particulares.