Uma tragédia comoveu a cidade de Itajaí na noite de domingo. Márcio Pinto, 49 anos, assassinou a mulher Giane Fiorenzano, 44 anos, e se matou em seguida. O crime aconteceu na casa 172 da rua Alberto Werner, no bairro da Vila Operária.
Os corpos foram encontrados pelo irmão dele e pela filha do casal, uma garota de 20 anos. Giane era professora e diretora da biblioteca municipal de Itajaí. O marido dela foi um dos donos da madereira Irmãos Pinto, que fechou anos atrás.
Os corpos foram encontrados por volta das 18h de domingo. Giane estava caída, nua, no corredor interno. Um taco de beisebol teria sido usado para golpeá-la até a morte.
Márcio foi encontrado enforcado nos fundos da casa, enforcado em um caibro na área da churrasqueira.
As mortes teriam ocorrido na noite de sábado, segundo a polícia. O crime teria sido motivado por ciúmes. Giane teria pedido a separação há uma semana, mas Márcio não aceitou e o casal estava se desentendendo.
A filha do casal ficou em estado de choque e teve que ser levada ao hospital. Ela e o tio foram até a casa porque estavam preocupados, já que ninguém atendeu o telefone da casa durante o domingo. Eles descobriram a tragédia ao entrar na casa.
Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Balneário Camboriú, por volta das 19h. Cerca de 100 pessoas, entre vizinhos, amigos, ex-alunos e parentes do casal se aglomeraram em frente à casa atrás de informações.
Ex-professora do colégio Pedro Antônio Fayal, Giane trabalhava como diretora da biblioteca municipal Norberto Cândido Silveira Junior, que fica ao lado da prefeitura, perto de onde morava.