quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Hemosc divulga datas para doar sangue em setembro, em Itajaí

O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) divulga as datas em que a unidade de coleta de sangue irá atender o público no mês de setembro. Serão quatro segundas-feiras disponíveis para os interessados em doar: 05, 12, 19 e 26 de setembro de 2016.

Atendendo as solicitações da comunidade, o atendimento aos doadores será realizado através de agendamento. A orientação é para que o doador inicialmente verifique os critérios de doação de sangue no site do Hemosc. Em seguida o interessado precisa entrar em contato com o Hemosc de Blumenau pelo telefone: (47) 3222-9801 e agende sua doação. A doação poderá ser agendada somente com uma semana de antecedência, ou seja, nas segundas-feiras abrirá nova agenda para a semana seguinte.
A Unidade de Coletas de Sangue do Hemosc em Itajaí fica situada no Ambulatório da Univali, Bloco F-7. Em cada dia de doação, as atividades ocorrem das 09 às 12h30.

Brecha na lei pode deixar Dilma elegível após impeachment

Uma brecha na Lei da Ficha Limpa pode abrir caminho para que a presidente cassada Dilma Rousseff concorra novamente a cargos eletivos no futuro. Embora senadores rivais de Dilma defendam a tese de que ela não poderá mais ser candidata, o entendimento de juristas e especialistas em direito eleitoral é de que a legislação tem uma lacuna para a situação enfrentada pela ex-presidente.

— A Lei da Ficha Limpa não fala sobre questões envolvendo presidente da República. Isso certamente pode abrir uma prerrogativa para outros casos, envolvendo prefeitos e governadores — afirma o advogado Antônio Augusto Mayer dos Santos.

Líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) ficou revoltado com a decisão do Senado e chegou a dizer que recorreria à Justiça, mas depois recuou. Para ele, Dilma não deve concorrer a cargos eletivos, já que a Constituição prevê que o presidente impedido fique inelegível por oito anos:
— Foi algo inédito, uma manobra constitucional. É inadmissível.
A manobra para salvar Dilma da inelegibilidade teria sido costurada entre senadores do PMDB e do PT. Além de considerar a decisão inconstitucional, o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), negou que o partido tenha feito acordo e disse que todos os votos foram de caráter pessoal.
— Pela Lei da Ficha Limpa, quando o mandato é cassado por um colegiado, você fica inelegível — resumiu o senador Ivo Cassol (PP-RO).
— A lei não tem omissão. Existe para tratar de outros casos, porque está previsto na Constituição que o presidente perde o cargo e os direitos políticos simultaneamente — diz o juiz Marlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa. Se Dilma decidir concorrer, o registro da candidatura será avaliado pela Justiça Eleitoral e poderá ser questionado por partidos rivais e pelo Ministério Público.