quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Receita Federal apreende R$ 20 milhões em produtos falsificados nos portos de Santos e Navegantes

Uma operação conjunta entre as alfândegas da Receita Federal nos portos de Santos e Navegantes resultou na apreensão de dois contêineres com R$ 20 milhões em mercadorias falsificadas. Dentro havia óculos de sol, roupas, materiais esportivos e bolsas de marcas como Ray Ban, Oakley, Aramis e Dudalina, além de acessórios de informática. Todos vindos na China.
A carga foi descoberta através da Análise de Risco Aduaneiro, procedimento feito pela Receita que avalia, entre outras questões, o histórico do importador. Os contêineres, com indícios de irregularidades, foram verificados inicialmente através de scanners, e tiveram as informações do controle de carga confrontadas. Constatados os problemas, foram retidos e, por fim, abertos para conferência física.
Em Navegantes, o contêiner foi interceptado pela Equipe da Seção de Vigilância e Repressão (SAVIG) da Alfândega do Porto de Itajaí no último domingo, 13 de dezembro.
O nome do importador não foi divulgado.

Professora de Massaranduba é destaque nacional em prêmio de ciencia

Em uma pequena escola de Massaranduba, a professora Alires Jakobowski e 40 alunos desvendaram o mistério dos sapos, catalogando a espécie e descobrindo o porquê da diminuição do número de anfíbios na região. Com o trabalho, a educadora ficou entre as cinco professoras ganhadoras do prêmio Tim Faz Ciência em todo país.  O prêmio foi uma viagem para Fortaleza no último final de semana, onde a professora participou de palestras e recebeu o troféu de vencedora.
No começo do ano, os alunos do 4º e do 5º ano da Escola Municipal Educação Fundamental Araci Duarte foram instigados a pensar em um tema. No meio do universo das dúvidas, o questionamento do projeto surgiu: Onde estão os sapos de Massaranduba?
- Deixei-os livres para pensar no que gostaríamos de estudar. Como estávamos estudando anfíbios, surgiu a ideia de pesquisar sobre os sapos. Uns diziam que tinham em casa e outros que não viam mais os bichos pela região.
Usando as sete operações intelectuais do projeto (observar, classificar, generalizar, questionar, aplicar, verificar e definir) e seguindo a cartilha do prêmio, os alunos e a professora começaram a desenvolver o trabalho e repassar aos organizadores todas as atividades desenvolvidas na escola sobre o tema. Segundo Alires, depois dos questionamentos, tiveram que classificar os bichos encontrados, mas muitos eram rãs e pererecas em vez de sapos.
- O legal foi que os pais e os avôs participaram do projeto. Ajudaram os alunos a tirarem fotos e a trazer os sapos para escola. Os alunos foram perdendo o medo pelos anfíbios e descobrindo o que era mito e o que era verdade – explica.
O desenvolvimento do projeto foi simultâneo ao conteúdo de classe. Segundo a professora, os alunos também tiveram uma palestra com uma engenheira agrônoma, que explicou sobre o sumiço dos sapos por causa de envenenamento e do crescimento das cidades.
- Também montamos um aquário com girinos, assim os alunos foram vendo o desenvolvimento da espécie. O bacana que os alunos mais velhos explicavam para os mais novos  sobre o metamorfose– destaca.
Para a professora, receber o prêmio é motivador para continuar fazendo um trabalho que vai além de ensinar, mas ajudar os alunos a se tornarem cidadãos. Alires conta que está há 19 anos no magistério, mas, pela primeira vez, sentiu o trabalho desenvolvido dentro de sala valorizado.

No próximo ano, outros professores da escola Araci Duarte irão participar do concurso ao lado da professora Alires, que voltou mais motivada para continuar seu trabalho.