O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) liberou os R$ 11,5 milhões que eram aguardados pela prefeitura de Itajaí para dar sequência às desapropriações dos imóveis que estão no caminho da Via Expressa Portuária. A Secretaria de Urbanismo já esperava o envio do recurso desde o ano passado, sem resposta.
No fim da tarde de segunda-feira o secretário Amarildo Madeira reuniu-se com a equipe para começar a revisão do Relatório Geral de Valores, documento aprovado pelo DNIT que continha os valores de referência para indenização. É possível que tenha havido valorização ou queda no preço dos imóveis, o que será avaliado a partir de agora.
A verba será usada especificamente para desapropriar os cerca de cem imóveis que estão no caminho da primeira etapa, da BR-101 até a Barra do Rio. Os moradores aguardam uma definição há mais de oito anos, quando foi firmado o primeiro acordo em Brasília. O prazo para que a prefeitura conclua os pagamentos termina em fevereiro do ano que vem.
A obra, que vai tirar das ruas principais de Itajaí o trânsito de caminhões pesados, carregados de contêineres, está parada desde 2012, quando o Exército, que era responsável pela construção, deixou a cidade porque não havia mais para onde avançar por falta de desapropriações.
Dois anos depois o DNIT anunciou que licitaria juntas as três etapas da obra (da BR-101 até a Barra do Rio, o elevado sobre a Avenida Reinaldo Schmithausen e aligação com o porto), mas o processo esbarrou na demora para análise da papelada e em questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o modelo de licitação. Em 2015 o entrave passou a ser a falta de dinheiro no governo federal, e ainda não há uma posição do DNIT sobre o reinício da concorrência.
Desde que as obras pararam, há quatro anos, boa parte do que já foi feito se deteriorou. Técnicos do órgão federal estiveram no local no ano passado e listaram os reparos necessários, que terão que ser incluídos na nova licitação.
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quinta-feira, 30 de junho de 2016
Desumanidade gera desumanidade
Paiva Netto
No meu estudo Cidadania do Espírito, comento:
Desumanidade gera
desumanidade. Aí está, em resumo, a explicação do estado atual nas diversas
regiões do planeta. Porém, com a riqueza de nosso Espírito, podemos edificar um
amanhã mais apreciável. Entretanto, nenhuma reforma será duradoura se não
houver o sentido de Caridade, o respeito ao cidadão e o bom comando das gentes,
atuando na Alma. Todavia, para que isso realmente ocorra, é necessário que
estejamos integrados em Deus, que é Amor, portanto, Caridade. Sem essa
providência e perseverança nela, como preconiza Jesus, possivelmente nem saberíamos por onde começar. A integração
verdadeira em Deus e em Sua Lei, expressa pelo Divino Mestre no Seu Novo
Mandamento, é a reforma que falta ter início. Disse Jesus: "Novo Mandamento vos dou:
Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus
discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. O meu Mandamento é este:
que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há maior Amor do que doar a própria
Vida pelos seus amigos. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também
vos amo. Permanecei no meu Amor" (Evangelho,
segundo João, 13:34 e 35,
15:12, 13 e 9).
Supremo poder da Alma
Caridade é a comprovação
do supremo poder da Alma ao construir épocas melhores de vida (material e
espiritual) para as criaturas e seus países, os Cidadãos do Espírito. Não
existe maior inspiração para a boa política do que ela, seguida pela Justiça
aliada ao Bem. Absurdo?! O tempo mostrará que não. Resta às multidões aprender
em definitivo a enxergar essa realidade e desenvolver o sentido de compaixão.
Assim, com o passar das eras, o mundo abandonará a doença que, pelos milênios,
lhe tem feito tanto mal: a pouca atenção que dá à força do Amor Fraterno, “princípio básico do Ser, fator
gerador de Vida, que está em toda parte e é tudo”.
Sobre o sublime ato
de se doar ao próximo e suas consequências sociais, assim se manifestou o
pensador político francês Alexis
de Tocqueville (1805-1859),
autor de A democracia na
América: “A caridade dos
indivíduos se dedica às maiores misérias, procura o infortúnio sem publicidade
e, de maneira silenciosa e espontânea, repara os males. (...) Pode produzir
somente resultados benéficos. (...) Alivia muitas misérias, sem produzir
nenhuma”.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e
escritor.
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