segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ano Internacional da Astronomia


Paiva Netto

As Nações Unidas elegeram 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. Celebração sob a responsabilidade da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da União Astronômica Internacional, que nos convida a refletir nos contributos e conquistas da astronomia para a humanidade. Comemoram-se também os 400 anos das primeiras observações do espaço, feitas por Galileu Galilei (1564-1642). Com o tema “O universo para você descobrir”, objetiva-se estimular a curiosidade, principalmente de crianças e jovens.

Astronomia e Mundo Espiritual

Numa entrevista à repórter Ana Serra, de Portugal, ao falar da realidade da vida após o fenômeno chamado morte, ressaltei o excelente desafio às gerações de astrônomos que se sucederão no decorrer do Terceiro Milênio. Inspirados na coragem desbravadora de Galileu, que eles possam um dia mostrar a todos a verdadeira face do cosmos. Pontuei que o Mundo Espiritual, como gosto de lembrar, não é algo abstrato, indefinido. Ele realmente existe, pleno de vibração e trabalho. Não o vemos ainda por uma questão de frequência, obstáculo a ser desvendado pela atividade científica e suplantado pela evolução dos sentidos físicos, que se abrirão para novos céus e novos mundos. (...) Quando o notável filho de Pisa quis corrigir — comento-o em forma de bom humor — a inclinação da famosa torre no território da astronomia, ao declarar, reiterando o polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), que a Terra nunca foi o centro do universo, quase o mataram, porque ele, por amor à verdade, atreveu-se a quebrar alguns conceitos “inamovíveis” de ilustres do saber daquele tempo. Entretanto, com Galileu firmou-se a ciência experimental moderna. (...) Depois de Einstein, os pensadores não mais buscam diferenças entre massa e energia. A massa se vê, a energia se sente. O espaço parece vazio, mas lá está a energia em vigor.

Astronomia e evolução

Segundo me relata a professora Simone Barreto, da LBV no Rio de Janeiro, o renomado astrônomo e conselheiro do Fórum Mundial Permanente Espírito e Ciência, da LBV, dr. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, nos estúdios da Boa Vontade TV, ao dissertar sobre o Ano Internacional da Astronomia, afirmou com propriedade que “nós não somos o último estágio da civilização. Essa evolução tem de ser permanente”. Eis um estado de consciência que nos pode levar mais adiante do que registra a percepção humana.

Durante o colóquio, o célebre cientista disse que “a LBV está sempre acompanhando os acontecimentos importantes da astronomia e da ciência em geral. É um momento para divulgar mais a astronomia, a ciência, mostrar a sua importância no cotidiano, a contribuição que foram as pesquisas espaciais e também a defesa do céu; momento para lutar contra a poluição que impede de ver a beleza do firmamento que tem inspirado tantos cantores, pintores... Os 40 anos do homem na lua, 90 anos da confirmação da Teoria da Relatividade, 400 anos da primeira observação telescópica por Galileu Galilei, apresentando um novo panorama do universo que nós não tínhamos conhecimento, além dos 400 anos da astronomia nova de Kepler.

“O líder da LBV sempre promove essas reuniões (como as do Fórum Mundial Espírito e Ciência). Sempre defendo que ele também aceita que nós [seres humanos] não somos os únicos no universo; que há outros planetas habitáveis e, talvez, com uma civilização mais avançada do que a nossa ou mais atrasada. Nesses Fóruns da LBV, todas as religiões são reunidas. Há uma grande liberdade de opinião, que, exatamente, caracteriza a mente do jornalista Paiva Netto, uma mente aberta a todas as religiões. É o que aprecio nele”.

Simone Barreto encerra informando que ─ “O dr. Ronaldo Mourão continuou discorrendo sobre o valor de respeitáveis astrônomos para a evolução teórica e a comprovação científica, como Galileu Galilei, Kepler, Copérnico, promovendo uma mudança de concepção do universo. Enfatizou que a ciência avança e tem de se adaptar aos processos de conhecimento, como o telescópio, que é recente. Hoje, temos o Hubble, os satélites espaciais, as sondas, como meios de aumentar a capacidade de ver e compreender o universo, que está sempre em expansão. Nesses dez anos, os cientistas estão vivendo uma revolução: a descoberta da energia escura e da matéria escura. E a aceleração constante no universo só pode ser explicada por essa energia. A astronomia contribuiu muito para a criação do calendário, a contagem do tempo, as efemérides, as posições dos astros no tempo e no espaço. Agora, é utilizada para calcular as órbitas dos satélites artificiais. As pesquisas científicas estão bastante avançadas, tanto na telecomunicação — as observações são muito mais precisas — quanto para a meteorologia, na qual se tem uma visão melhor do nosso planeta. Tudo isso e muito mais pode ser conferido na íntegra no programa Boa Vontade Entrevista, diariamente pela Boa Vontade TV, canal 23 da SKY. Informações pelo telefone: 0800 77 07 940”.

Frente fria traz chuva e baixas temperaturas para SC

Uma frente fria deve trazer chuva e baixar as temperaturas em Santa Catarina nesta segunda-feira. Segundo a Epagri-Ciram, órgão estadual que monitora as condições climáticas, haverá temporais isolados ao longo do dia em todas as regiões do Estado.
A chuva pode vir acompanhada de trovoadas e intensas rajadas de vento. A velocidade dos ventos pode chegar a até 70km/h nas regiões Oeste, Meio-Oeste, Extremo-Oeste e Sul. O clima quente e atípico do neste fim de semana deve dar lugar a temperaturas menores. De acordo com a Epagri-Ciram, as máximas podem chegar aos 21ºC na Grande Florianópolis e Oeste, 18ºC no Meio-Oeste, 19ºC no Sul, 20ºC no Vale do Itajaí e 23ºC no Norte do Estado. Até a quinta-feira, a previsão é que o clima fique instável, com chuva alternando com períodos de sol.

A BORBOLETA E O CAVALINHO

Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás. Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo. A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada. A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho. Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso. Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso. Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro. Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto. E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta. Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou. Cansado se deitou embaixo de uma árvore. Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.- Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.- Ah, é você então o famoso cavalinho?- Famoso, eu?
- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você. Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?
- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo? Ela morreu e já faz muito tempo.- Morreu? Como foi isso?- Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice. Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém. Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo. Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.
- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?- Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

Moral da História:

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos,mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso, ou permitiu que fosse colocado.