quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ecoponto é instalado na frente da Delegacia de Navegantes

Uma parceria da Polícia Civil com a Portonave resulta na instalação, nesta terça-feira (16), de um Ecoponto na frente da Delegacia do município. Este é o terceiro Ecoponto da cidade.

O Ecoponto é uma cabine de fibra com compartimentos separados, que deverão funcionar como um ponto de recolhimento de resíduos sólidos, líquidos e radioativos, para que sejam destinados para reciclagem. Tem o intuito de proporcionar um destino final ambientalmente adequado para o lixo reciclável, como papéis, vidros, plásticos, metais, radioativos portáteis (pilhas e baterias) e óleo de cozinha.

Segundo a Delegada de Navegantes, Maria de Fátima de Souza Ignácio, a instalação desse Ecoponto próximo à DP, além do benefício ao meio ambiente – característico dos Ecopontos –, a localização dele estimula também uma aproximação da comunidade com a Delegacia.

Ministério Público pede prisão de policiais que desviaram dinheiro de assalto a carro-forte em Joinville

O promotor de justiça responsável pela área militar em SC, Sidney Eloy Dalabrida, requereu terça-feira a prisão preventiva dos cinco policiais militares que confessaram ter furtado um malote do carro-forte explodido por assaltantes na Serra Dona Francisca, em Joinville, na semana passada.

O sargento e os quatro soldados, lotados no 8º Batalhão da PM em Joinville, teriam se aproveitado para desviar pelo menos R$ 10,5 mil – a quantia já devolvida. O inquérito foi concluído pela PM, cujo comando-geral já havia sugerido a prisão dos indiciados.

O Ministério Público pediu que a investigação prossiga de forma a confirmar o valor desviado. Para isso, pediu a quebra do sigilo bancário dos policiais. A solicitação foi encaminhada ao juiz da auditoria da Justiça Militar, Getúlio Correa, para análise.

Estão na lista do pedido de prisão o sargento Erevan de Souza e os soldados Flávio Batista Castelão, Carlos Henrique Barbosa, Samuel Martins e Waldilson Rankel.

De acordo com a investigação, que incluiu dados de rastreamento por satélite da viatura usada pelos policiais, após chegar à SC-301, onde ocorreu o assalto, o sargento teria jogado no banco de trás da viatura um malote de dinheiro recolhido do cofre explodido do carro-forte.

Em seguida, a guarnição seguiu para um sítio de um policial conhecido, onde escondeu o dinheiro em um barranco. A ideia era voltar depois para fazer a divisão do montante. Aos serem interrogados sobre a mudança de rumo, eles confessaram o crime.

Crime “grave”

Dalabrida classifica de “grave” o fato de os policiais terem se aproveitado da função. Segundo ele, a prisão garantiria a credibilidade das instituições.

— A liberdade dos policiais representa afronta à sociedade, que coloca neles a expectativa de que reprimam a criminalidade e não de que, valendo-se de facilidades funcionais, cometam crimes —, argumenta.

O comandante do 8º BPM, Eduardo Luiz do Valles, disse que R$ 10,5 mil foram depositados em juízo terça-feira para o saque da seguradora que cobre a transportadora Prosegur. Até esta terça-feira, os policiais haviam sido afastados da ronda, mas não do serviço.

Joinville perde para o lanterna Ipatinga

O Joinville contava com uma vitória diante do Ipatinga para continuar com chances de acesso para a Série A, mas não obteve. O clube mineiro voltou a vencer depois de 10 rodadas e fez 1 a 0 no Joinville, no Ipatingão, na noite desta terça-feira (16).

Apático, o Joinville deixou o Ipatinga criar gosto pela partida na primeira etapa. Com isso, o clube mineiro aproveitou e abriu o placar com gol do zagueiro Max.

Precisando reverter à desvantagem, o Joinville foi para cima na segunda etapa e até esboçou boas jogadas ofensivas, que acabaram não modificando o placar.

Com a derrota, o Tricolor diminui consideravelmente as chances de acesso. O Joinville segue estacionado com 49 pontos, sete atrás do São Caetano, último time no G-4.

Na próxima rodada, o Joinville enfrenta o CRB, na Arena.

Criciúma vence o ABC e está mais perto da Primeira Divisão

Diante da sua torcida que compareceu em grande número, o Tigre venceu o ABC por 2 a 0. Os jogadores não fizeram uma grande partida, mas conseguiram a vitória nesta terça-feira, no Majestoso.

O triunfo deixa o Criciúma na liderança da competição, com 64 pontos e muito mais perto da primeira divisão.

O primeiro gol da partida foi marcado por Lucca, aos 39 minutos, da etapa inicial. Já o atacante Zé Carlos, de rebote, fez o segundo para o Tigre.

Agora o Criciúma concentra forças para o confronto contra o Paraná, no sábado, às 16h.

Supostos agroglifos em plantação no Oeste de Santa Catarina viram caso de polícia

O aparecimento de círculos em lavouras de trigo do Oeste pelo quinto ano consecutivo acabou virando caso de polícia. A dona da área onde os chamados agroglifos foram encontrados, Liana Faccio, registrou boletim de ocorrência na delegacia de Ipuaçu. Para ela, o que danificou seu trigo não tem nada de extraterreno, e foi causado por terráqueos, dos quais ela vai buscar indenização.

Ela até contratou um vigia para evitar que curiosos aumentassem ainda mais os danos à sua lavoura de trigo. Vilson Cunico está ganhando R$ 50 a R$ 60 por dia para cuidar da lavoura. Às vezes, ele precisa do reforço de Dercílio Bernardes, que trabalha para a família Faccio. Bernardes tem que deixar de cuidar da lavoura para virar vigia.

Sobre os cerca de 30 círculos, que ocupam aproximadamente meio campo de futebol, Cunico é categórico:

— Não tem grande coisa, é só trigo amassado.

Na segunda-feira, o delegado da comarca de Abelardo Luz, João Luiz Miotto, e o investigador Renan Gatti estiveram no local. E apesar de algumas pessoas ainda ficarem assustadas e até pensando em extraterrestres, os policiais não têm dúvida.

— É uma brincadeira de mau gosto — afirmou Miotto.

— É coisa de desocupados — completou Gatti.

Eles afirmam que os responsáveis pelo dano na lavoura serão identificados e punidos. No local, eles viram sinais de que, no meio dos círculos, há diferença na textura, mostrando que o local serviu de base para amassar o trigo, provavelmente com corda e tábua.

Além de indenização cabível, os responsáveis — que estariam querendo criar um clima de mistério nas comunidades —, podem responder por crime de dano ao patrimônio, com pena prevista de seis meses a um ano de prisão.