
Nesta terça-feira, as equipes de resgate prosseguem com as buscas por vítimas nas zonas mais remotas do país.
– Recebemos pedidos de ajuda de todas as partes, mas ainda não conseguimos iniciar o resgate em muitas áreas porque não temos equipamento e socorristas com experiência – disse o primeiro-ministro nepalês Sushil Koirala, para quem a ajuda às vítimas representa um "enorme desafio".
Esta é a maior catástrofe no Nepal nos últimos 80 anos. O terremoto também afetou a Índia, onde morreram 73 pessoas, e a região chinesa do Tibete, com 25 mortos.
O balanço de vítimas no Nepal pode aumentar consideravelmente depois que as equipes de resgate conseguirem chegar às zonas mais remotas do país, como a região de Lamjung, 70 km ao oeste da capital, epicentro do tremor e ainda isolada.
– Aqui a situação não é boa. Muitas pessoas perderam as casas, falta água e comida – disse Udav Prasad Timilsina, funcionário do governo do distrito vizinho de Gorkha.