sexta-feira, 5 de maio de 2017

Homem mata namorada e se suicida em Blumenau

Um homem matou a namorada no início da noite de ontem no bairro Escola Agrícola, em Blumenau. O crime aconteceu na Rua Nicolau Reiter por volta das 18h e, após assassinar a companheira, ele se matou. 

Segundo moradores da região, Leoniza Salete Pedrozo, 57 anos, morava no bairro há aproximadamente 10 anos e tinha um relacionamento com Amilton Pereira Silva, 53, há cerca de dois anos. Muito querida pela vizinhança, ela trabalhava como doméstica e frequentava uma igreja evangélica perto de casa. Sempre bem humorada e de bem com todos, não tinha problemas para se relacionar com a comunidade e, segundo uma vizinha que não se identificou, vai fazer falta para o bairro. 

O crime ocorreu dentro da casa onde Leoniza morava e chocou os vizinhos, que foram até o local acompanhar a atuação da Polícia Militar e dos especialistas do Instituto Geral de Perícias (IGP), sem se importar com a chuva que insistia em cair. Alguns informaram que uma briga teria precedido o momento fatal e que o casal estaria se separando. A motivação do assassinato, segundo os relatos, seria o fato de que Amilton não estaria aceitando o fim da relação com Leoniza. 

O crime

Os dois corpos foram encontrados com apenas um tiro cada um: Leoniza a tinha um ferimento na nuca e Amilton, na cabeça. Vizinhos também relataram que pouco antes das mortes ele estaria em um bar nas proximidades, onde teria confraternizado com conhecidos e que, antes de sair, teria dito apenas que seguiria para casa, quando se dirigiu à residência de Leoniza. 

Antes dos tiros, a Polícia Militar já teria sido acionada por vizinhos para verificar a suposta briga que estaria ocorrendo, mas no local as autoridades se depararam apenas com os dois corpos já sem vida. 

Entre a verificação do crime e a retirada dos corpos de dentro de casa se passaram cerca de três horas. Aos poucos, familiares de Leoniza chegavam ao local, incluindo os filhos dela – quatro, no total – que pareciam não acreditar no que viam e tentavam entender o que havia ocorrido. Apenas após os trabalhos de coleta de dados e análise da cena do crime concluídos é que os cadáveres foram recolhidos e encaminhados à sede do Instituto Médico Legal (IML). No local a perícia também recolheu a arma que teria sido utilizada no crime, um revólver de calibre .32.