quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Não somos robôs

Paiva Netto

Na noite de 30 de janeiro de 1989, conversava com uma plateia de moços sobre o valor da vida e das lições com que nos presenteia, reflexão que ofereço aos que me honram com sua leitura: 

Jovens, ouvi o ensinamento da Natureza, o recado das plantas e dos animais, por inexpressivos que vos pareçam. Não é à toa que temos cercado de flores, arbustos, árvores, atrativos perenes suscitados pelo Pai Celestial, as nossas obras. Encantai-vos com o voo dos pássaros e o som da cigarra, com o vento a abrir caminho entre as folhas e a melodia exótica do grilo ao entardecer. Não passeis distraídos diante de tanta beleza. Não sois robôs! Isto dará reforço à vossa humanidade. A Natureza incessantemente canta aos vossos corações. De onde vem a força da Alma? Também da genuflexa observação de tudo isso... que é vida, Deus, Jesus, o Espírito Santo e a Natureza em si.

Degelo no Ártico
Mais do que nunca, hoje, amar a existência é saber valorizar e defender a Mãe Natureza, da qual somos parte intrínseca. O contrário disso desencadeia consequências como a registrada por Andrew C. Revkin, do The New York Times, que já em 2007 alertava: 

“As calotas polares do Oceano Ártico, que se retraem com o calor do verão, este ano recuaram mais de 1 milhão de milhas quadradas (cerca de 2,5 milhões de quilômetros quadrados) — ou seis Califórnias — abaixo da área média mínima das últimas décadas, relataram cientistas na quinta-feira (20/9). 

“(...) Os números foram apresentados pelo Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve em Boulder, Colorado/EUA, e publicados no site nsidc.org.

“(...) Mark Serreze, um pesquisador sênior do centro de gelo e neve, disse que era cada vez mais claro que as mudanças climáticas causadas pelo acúmulo de gases do efeito estufa estavam desempenhando um papel no aquecimento ártico, que não é visto somente na flutuação de gelo, mas também no derretimento de geleiras terrestres, da tundra e no aquecimento da água do mar(...)”.

O que mais precisa ocorrer ainda para que o mundo, por completo, acorde ante o iminente perigo que nos espreita? E depois negam a realidade do Apocalipse e o valor da grande tribulação, anunciados por Jesus. E, isto é: quando os leem...

Mas, graças à natural teimosia de sobreviver da espécie humana, iniciativas para a melhora do planeta surgem em escala apreciável. 

Como sempre bradamos: a destruição da Natureza é a extinção da raça humana. 


José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

Itajaí corre contra o tempo para organizar Marejada e Jacques Vabre

Foi lançada oficialmente nesta terça-feira em Paris, na França, a 12ª edição da Regata Jacques Vabre, que parte em 25 de outubro de Le Havre, na Normandia, com destino a Itajaí. Em fase de retenção de gastos, a prefeitura de Itajaí decidiu não enviar ninguém. Célio Bernardino, secretário executivo da Amfri, ficou com a função de representar a cidade e também Itapema, que receberá parte da programação da regata por aqui.
Com prazo apertado para organizar a chegada (o Estado só confirmou na semana passada a renegociação dos royalties do evento), a Secretaria de Turismo de Itajaí abriu mão da formalidade e deixou nas mãos do Conselho Municipal de Turismo a escolha das empresas que ficarão responsáveis pela feira de negócios e pelo fornecimento de bebida e alimentação.
Até mesmo a palavra final sobre oferecer ou não a tradicional sardinha na brasa caberá ao conselho, que é presidido pelo empresário Aldo Sandri.
A recepção aos velejadores ocorrerá durante a Marejada – que, pela segunda vez, ganha a identidade de “Aventura pelos Mares do Mundo” e amplia os horizontes da gastronomia. As principais novidades, entretanto, devem estar na área do entretenimento: artes circenses vão integrar o calendário de programação, que vai de 2 a 15 de novembro.