O pacote de cortes da prefeitura de Itajaí, que proibiu as horas extras, atingiu o Resgate Social. Desde o início deste mês, quando foram registradas as temperaturas mais baixas dos últimos anos em Santa Catarina, foram suspensas as escalas nos fins de semana e feriados, além das madrugadas.
O serviço hoje atende das 7h à meia-noite, de segunda a sexta-feira. No primeiro fim de semana do mês, quando ocorreu a maior onda de frio, equipes da Defesa Civil cuidaram do plantão no fim de semana acompanhadas de servidores do Resgate Social que concordaram em trabalhar em troca de banco de horas, já que as horas extras não poderão ser pagas.
O problema é que nos fins de semana ocorre um grande número de chamados, inclusive nos pronto atendimentos, para atender pessoas que recebem alta médica e não têm para onde ir. O Resgate Social também tem uma grande demanda de outros órgãos, como a Polícia Militar.
A secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Leni Tessele, diz que não há intenção de pedir ao prefeito Jandir Bellini (PP) que volte atrás em relação às horas extras. Segundo ela, as equipes estão de sobreaviso e, por enquanto, será feito banco de horas para os funcionários que concordarem.
A prefeitura de Itajaí mantém a Casa de Apoio, que recebe moradores de rua ou pessoas que precisam de um espaço para passar a noite, e o Centro Pop, que faz encaminhamentos durante o dia.
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