As agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine) vão passar por uma mudança no sistema de gestão de vagas. A partir do dia 1º de setembro os cadastros para busca de vagas vão poder ser feitos de qualquer computador que tenha acesso à internet, pelo site http://maisemprego.mte.gov.br. Com o novo sistema, as ofertas de emprego em todos os municípios brasileiros serão integradas.
“A facilidade da internet vai permitir que o trabalhador possa se cadastrar no Sine em casa, precisando validar as informações inseridas no sistema por meio das agências físicas. O empregador interessado em oferecer vagas de emprego por meio do Sine também vai poder cadastrar sua vaga na comodidade do seu escritório, validando posteriormente as informações”, destaca o coordenador do Sine José Peixe.
Os serviços serão interrompidos por alguns dias, no final deste mês para migração dos dados para o novo sistema. “Entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro o sistema estará fora do ar para repasse dos dados e adaptações, depois disso inicia o cadastramento pela internet”, disse Peixe.
Esta funcionalidade tem como meta diminuir a permanência de trabalhadores em filas, facilitando a vida de quem procura emprego. Com o cadastro definitivo no sistema, o trabalhador poderá consultar continuamente as vagas disponíveis que atendam ao seu perfil e se candidatar pela própria rede.
SEGURO DESEMPREGO – A alteração vai afetar também a concessão do seguro desemprego. “A partir do dia 1º de setembro, quem for dar entrada no seguro desemprego já estará cadastrado no sistema do Sine para outras vagas que estejam disponíveis”, destaca o coordenador do Sine, José Peixe.
Desta forma, o desemprego terá seu nome lançado na rede e assim que surja a vaga com o seu perfil será comunicado pelo sistema. “Se por três vezes ele não comparecer ao Sine, o seguro desemprego será cancelado e o trabalhador só poderá receber de novo esse benefício depois de dois anos trabalhando novamente”, conta Peixe.
Sobre o valor a receber pelo seguro desemprego, Peixe garante que ele será o mesmo do último salário registrado na carteira de trabalho. Por isso, terá que haver uma fiscalização mais intensa nas atualizações da carteira.
Se o valor não tiver alterado, o trabalhador poderá reclamar aí o empregador terá que depositar o restante do valor que falta para completar o último salário que foi atualizado.
“Antes demorava uma semana para cruzar esses dados do empregado, mas a partir de agora tudo será feito na hora”, garante.
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