A Secretaria de Obras de Gaspar repôs na manhã desta sexta-feira o calço de madeira que sustenta a cabeceira da Ponte Hercílio Deeke, na Margem Esquerda. O calço de 30 por 40 centímetros se soltou durante a madrugada e foi percebido por um agente de trânsito que controla o tráfego sobre a ponte.
Usado como medida paliativa para manter alinhada a cabeceira, que apresenta uma fissura desde fevereiro do ano passado, a falta do calço provocou vibrações na estrutura. O trânsito, no entanto, não precisou ser interrompido. A ponte está interditada desde novembro do ano passado para veículos cujo peso ultrapasse a cinco toneladas.
A medida foi determinada pela juíza Ana Paula Amaro da Silveira, com base no laudo técnico do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). A prefeitura está sujeita à multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento. Oito guardas de trânsito se revezam na vigilância da ponte.
Além do desnível da cabeceira, a Ponte Hercílio Deeke apresenta também rachaduras e infiltrações na estrutura. A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Gaspar assinou em janeiro convênio com o Ministério da Integração para recuperar a ponte e aguarda apenas a liberação da obra para iniciar o processo de licitação.
A recuperação está orçada em R$ 3,2 milhões, dos quais R$ 700 mil serão contrapartida do município. O projeto prevê reforço da estrutura da ponte, recuperação da cabeceira danificada e melhoria do passeio para pedestres e ciclistas.
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