31 de maio é Dia Mundial Sem Tabaco e o cigarro continua sendo um dos maiores causadores de câncer
Cerca de 20 mil pessoas morrem todo o ano no Brasil, por causa do cigarro. A OMS – Organização Mundial da Saúde, reconhece o tabagismo como uma doença epidêmica: a dependência à nicotina contribui para que o fumante contraia cerca de 50 tipos diferentes de doenças, principalmente respiratórias, além de câncer de pulmão.
De acordo com o último levantamento do IBGE, 18% dos estudantes disseram que já experimentaram cigarros. Outras informações do IBGE, da pesquisa de 2014, revela que o número de consumidores de produtos derivados do tabaco caiu 20% - os homens continuam sendo os maiores consumidores. Os fumantes têm média de idade entre os 40 e 59 anos. A preocupação continua sendo o Sul do Brasil, onde os três estados lideram no número de usuários: Paraná, 18%; Santa Catarina, 16%; Rio Grande do Sul, 14%.
Narguilé e cigarro eletrônico
O narguilé é muito comum entre os jovens, que acreditam que o produto é inofensivo, mas, na verdade, ele é tão prejudicial quanto o cigarro comum. A própria OMS já reconhece o uso como um problema de saúde pública. Uma pesquisa do IBGE, de 2008, aponta que, na época havia mais de 300 mil usuários de narguilé no Brasil. E, além dos já conhecidos problemas respiratórios, o narguilé dissemina diversas bactérias e doenças pela boca, que podem causar câncer.
O cigarro eletrônico foi inventando em 2003, com a promessa de acabar com o vício do cigarro e ser menos danoso ao corpo humano. Porém, não há comprovação científica disso – especialistas dizem que o cigarro eletrônico é prejudicial à saúde. E, como as leis do cigarro comum, os usuários do eletrônico devem seguir as mesmas regras, já que o produto libera fumaças derivada do tabaco.
Informações sobre Programa Nacional de Controle do Tabagismo em Itajaí podem ser com a enfermeira Caterine. Ela é responsável pelo programa na Policlínica Central. A enfermeira atende no período matutino.