Os motoristas da empresa de Transportes Coletivo Itajaí decidiram uma nova paralisação. Se até 5 de junho não receberem integralmente os salários, vão cruzar os braços, como fizeram na primeira quinzena deste mês.
A decisão foi tomada em assembleia depois que a empresa informou que vai pagar os salários em duas vezes: metade dia 8 e o restante somente em 16 de junho. “Nós estamos marcando uma audiência no ministério do Trabalho para a sexta-feira, para que a justiça faça uma mediação dessa situação”, disse João José de Borba, presidente do sindicato dos Motoristas de Itajaí e Região.
Celso Goulart, chefe de gabinete da prefeitura e presidente da comissão que gerencia a crise do transporte público em Itajaí, disse que o plano emergencial montado para suprir a falta de busões pela cidade pode ser acionado em 30 minutos, caso seja preciso. “Essa vai ser uma greve oficial. 70% da frota pararia. 30% continuaria funcionando”, disse ainda.
O chefe de gabinete não se manifestou quanto a alguma ação da prefeitura para evitar o problema.
Hoje haverá uma reunião na prefeitura entre representantes de uma empresa da Bahia e a direção da Coletivo. A empresa baiana estaria interessada em assumir o serviço do transporte público em Itajaí, até que a prefeitura lance um novo edital na praça.
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