A crise política e econômica do país permearam a inauguração da Ponte Anita Garibaldi, em Laguna. Antes da presidente Dilma Rousseff (PT) subir ao palco da cerimônia, simpatizantes e contrários ao governo federal petista chegavam para o evento — os primeiros subindo a ponte, onde estava montado o palco, os outros permanecendo na entrada ou nas laterais com cartazes de protesto.
Dilma chegou junto com o governador Raimundo Colombo (PSD) e foi ovacionada pela militância em frente ao palco, equilibrando o barulho com os apitos dos manifestantes e buzinas dos caminhões que passavam ao lado, no engarrafamento da antiga travessia.
Dilma chegou junto com o governador Raimundo Colombo (PSD) e foi ovacionada pela militância em frente ao palco, equilibrando o barulho com os apitos dos manifestantes e buzinas dos caminhões que passavam ao lado, no engarrafamento da antiga travessia.
Antes da chegada de Dilma e sua comitiva, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) era o político de maior destaque a aguardar a cerimônia — o espaço para autoridades trazia prefeitos e deputados estaduais da região, ex-parlamentares e muitos assessores. O peso político cresceu quando o palco foi preenchido: deputados federais, o senador Dário Berger (PMDB), os ex-governadores Casildo Maldaner (PMDB) e Paulo Afonso Vieira (PMDB), os ministros Manoel Dias (PDT), do Trabalho, e Antonio Carlos Rodrigues (PR), dos Transportes.
Foram poucos e breves discursos. O prefeito Everaldo dos Santos (PMDB) e Colombo compararam a presidente a Anita Garibaldi, a heroína que batiza a ponte, e lhe deram presentes com a figura da homenageada. O prefeito, um quadro, o governador, uma estatueta.
Foram poucos e breves discursos. O prefeito Everaldo dos Santos (PMDB) e Colombo compararam a presidente a Anita Garibaldi, a heroína que batiza a ponte, e lhe deram presentes com a figura da homenageada. O prefeito, um quadro, o governador, uma estatueta.
Colombo sugeriu que a presidente deixasse a imagem de Anita em seu gabinete, como inspiração de coração. Foi enfático ao proclamar gratidão e ressaltou que a petistas pode contar com sua solidariedade, referência velada ao momento político conturbado.
— Quero aqui registrar o mais forte sentimento de solidariedade. A senhora sabe que pode contar com a gente em todos os momentos. Esse sentimento é de gratidão e de reconhecimento.
Em sua fala, Dilma agradeceu Colombo. Disse que a parceria com o Estado continua com as obras previstas no programa de concessões que inclui as BRs 280, 470 e 282 — citando trechos e citadas envolvidas. Lembrou a visita que fez a Laguna em maio de 2012 para assinar a ordem de serviço para a obra, recordando as presenças de Colombo e dos então senadores Casildo Maldaner e Luiz Henrique da Silveira (PMDB), morto em maio deste ano. Disse que a ponte é uma homenagem aos que acreditaram ser possível construí-la.
A presidente fez referências diretas à crise econômica e ao ajuste fiscal. Disse que é necessário humildade para reconhecer as dificuldades e coragem para superá-las.
— Hoje estamos passando por dificuldades econômicas, mas quero dizer pra vocês que tem gente que diante da dificuldade desiste. Nós não somos esse tipo de gente. Enfrentamos a dificuldade, porque só enfrentando a dificuldade você é capaz de superar.
— Hoje estamos passando por dificuldades econômicas, mas quero dizer pra vocês que tem gente que diante da dificuldade desiste. Nós não somos esse tipo de gente. Enfrentamos a dificuldade, porque só enfrentando a dificuldade você é capaz de superar.
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