Agentes prisionais do Departamento de Administração Prisional (Deap) de Santa Catarina vistoriam o Presídio Regional de Blumenau nesta terça-feira de manhã. Cerca de 20 profissionais fazem uma inspeção geral em todas as celas e galerias da unidade prisional. A Polícia Civil acompanha o trabalho que deve seguir até o meio-dia.
De acordo com a assessoria de imprensa do Deap, a Operação Integrada de Segurança Prisional é uma ação de rotina. A operação foi desencadeada depois que um túnel com 15 metros de comprimento foi descoberto na madrugada de segunda-feira.
A cena foi a mesma que a registrada há quase dois meses após a fuga de 28 detentos do Presídio Regional de Blumenau: barro espalhado pelas celas, um túnel e um buraco no pátio. E o pior: a montanha de terra passou novamente despercebida. A tentativa de fuga frustrada de presos da Galeria B-1, impedida pela ação dos vigilantes, é mais um indício de que apesar do reforço na segurança depois da fuga em massa, os problemas são os mesmos.
A Corregedoria da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania esteve na unidade durante a tarde e colheu depoimento dos funcionários e detentos. A perícia foi feita e uma sindicância instaurada, mas a corregedoria não soube dizer que ações foram adotadas após a descoberta do túnel. Em nota, o Departamento de Administração Prisional (Deap) informou que “todas as medidas legais, periciais e correcionais foram tomadas e as autoridades competentes já foram informadas”.
O túnel foi descoberto por volta das 6h por um dos servidores de plantão. Com cerca de 15 metros de extensão, o buraco foi aberto a partir de uma cela da galeria B-1, que tem cerca de 60 metros quadrados, e termina próximo ao prédio da administração, dentro do pátio da unidade. Os detentos foram flagrados no momento em que saíam do túnel, mas nenhum conseguiu escapar. Depois da tentativa de fuga, 17 foram transferidos: sete para o Presídio Regional de Joinville e 10 ao Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí.
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