O balanço das entidades de saúde divulgado na segunda-feira mostra que quantidade de soropositivos chega a 34 milhões no mundo. Em Santa Catarina, são 25.950 casos notificados pela Secretaria Estadual de Saúde. O número vem reduzindo em função da distribuição de medicamentos, que prolongam o tempo de vida das pessoas infectadas.
O relatório divulgado nesta segunda-feira sobre as infecções do HIV mostra que a quantidade de pessoas convivendo com o vírus chegou a 34 milhões até o final de 2010. Apesar do número expressivo, a quantidade de mortes diminuiu e o tempo de vida dos soropositivos subiu.
O balanço de soropositivos foi divulgado pela Unaids, o programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para HIV/Aids. O relatório mostra que o número recorde de infectados é explicado pelo tratamento aos contaminados, que tiveram aumento no tempo de vida.
Outra informação que se destaca no documento é que 2,7 milhões de pessoas foram infectadas, mas a quantidade de mortes dos infectados é menor. Em 2010 chegou a 1,8 milhão de óbitos.
No mundo, o número de mortes caiu 21% desde 2005. Na América Latina, os números da epidemia continuam estáveis segundo a Unaids, com uma média de 100 mil novos casos de infecção a cada ano desde 2001. As mulheres são um terço das pessoas infectadas até 2010.
O acesso aos medicamentos antiretrovirais, que auxiliaram a garantir mais tempo de vida para os infectados, chegou a 47% das 14,2 milhões de pessoas, segundo as informações da Unaids e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O registro de portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida – tradução da sigla Aids – em Santa Catarina mostra uma estabilização nas notificações. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, foram 25.950 registros desde 1984. O número vem se mantendo em torno de 1.500 notificações ao ano desde 2003.
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