Os conferentes de carga e descarga do Porto de Itajaí estão reunidos, desde a manhã desta quarta-feira, para analisar uma nova proposta da APM Terminals. Os trabalhadores estão em greve há 21 dias, mas as conversas ainda não evoluíram.
- Voltamos à estaca zero - disse, no início desta tarde, o secretário do sindicato da categoria, Márcio Guatiano, que não acredita que a greve esteja próxima do fim.
Portuários e a empresa discordam quanto à manutenção dos contratos dos 19 conferentes que têm vínculo empregatício com a APM Terminals – hoje, a categoria trabalha como avulsa.
Os grevistas pedem que as contratações sejam suspensas até que fiquem definidas regras para o vínculo empregatício. A empresa, por sua vez, não abre mão dos trabalhadores já contratados. Segundo a assessoria de comunicação da APM Terminals, uma liminar da Justiça do Trabalho permite a manutenção dos conferentes com vínculo empregatício.
Desde 27 de outubro, quando iniciou a paralisação, não houve operações no Porto de Itajaí. Ao todo, 32 navios deixaram de atracar na cidade e foram direcionados a outros portos. O prejuízo, somente para a APM Terminals, é de R$ 9 milhões. Para toda a cadeia portuária, ultrapassa os R$ 15 milhões.
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