Durante 40 minutos, moradores do abrigo provisório da Itoupava Seca fecharam a Rua Engenheiro Paul Werner e parte da entrada da Rua Almirante Barroso, nesta sexta-feira à tarde. Com uma faixa, os desabrigados pela tragédia de novembro protestavam por agilidade na construção das casas, prometida pelo governo.
O movimento, que começou às 14h10min, causou congestionamento na Rua Engenheiro Paul Werner, próximo ao Hospital do Pulmão. Agentes de trânsito e policiais militares auxiliaram no controle do fluxo. O trânsito voltou ao normal por volta das 15h, quando os moradores retornaram ao abrigo.
De acordo com o secretário de Assistência Social, da Criança e do Adolescente (Semascri), Mário Hildebrandt, os projetos para a construção de 1 mil unidades habitacionais nos 10 terrenos cedidos pelo governo estadual estão sob análise da Caixa Econômica Federal. Se não houver nenhum entrava burocrático, segundo Hildebrandt, a previsão é que a ordem de serviço seja assinada na segunda quinzena de setembro.
- O protesto é legítimo, não da forma como foi feito, fechando o trânsito. Mas nós reivindicamos junto com eles. A prefeitura já cumpriu com tudo o que podia. Agora nós só podemos pressionar - diz o secretário.
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