Os servidores dos Correios de Santa Catarina decidiram em assembleia na noite de segunda-feira, 14, entrar em greve por tempo indeterminado. Entre as principais reivindicações, os trabalhadores pedem a instalação de sistema de segurança nas agências, 15% de reajuste salarial e diminuição da jornada de trabalho.
A proposta da empresa sugere conceder 6% de reajuste retroativo a agosto de 2016 e os outros 3% somente em fevereiro de 2017. Para que a greve fosse encerrada, metade dos trabalhadores precisariam aceitar a proposta, o que não aconteceu na reunião de ontem.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect), a maior adesão à paralisação é no setor de entregas de correspondências, onde todos os trabalhos estão paralisados desde às 0h desta quinta-feira.
— A expectativa é de todos as agências dos correios estejam fechadas hoje. Durante o dia vamos conversar com os trabalhadores e, perto do meio dia teremos um número mais aproximado de adesão — contou o Secretário Geral Sintect, Gilson Vieira.
Em nota divulgada no site do sindicato, os trabalhadores falam sobre a falta de condições de trabalho e a insegurança nas agências. Segundo os trabalhadores, em 2015, foram registrados mais de 30 assaltos as Unidades dos Correios no estado. A categoria também se queixa das alterações nos plano de saúde e pede aumento no vale-alimentação, vale-cesta e mais benefícios.
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