É com essa posição que o Sinte deve conduzir a assembleia estadual marcada para esta terça-feira, quando a categoria decide se encerra a greve iniciada em 24 de março. Na segunda-feira, Deschamps voltou a dizer que a volta dos grevista à sala de aula é condição para retomada das negociações, embora admita que é pequena a margem para alterações na proposta.
— Em alguns itens existem margem para negociação. O único item que não temos muita margem para negociação diz respeito à incorporação da regência de classe, que é pilar central do processo — afirmou Deschamps, ressaltando que apenas em Sergipe é paga essa gratificação nos mesmos moldes que em Santa Catarina.
Em reunião na quinta-feira, o Sinte/SC já havia sido apresentado à proposta. Ontem, assim como deputados estaduais da base aliada, eles receberam cópias da apresentação. A posição não mudou, a categoria não aceita perder a regência.
— A regência de classe que ele incorporar vai se diluir ao longo do tempo. Isso, de certa forma, também é uma compactação a longo prazo — afirma Luiz Carlos Vieira, coordenador do Sinte/SC.
Outros pontos do novo plano também trazem impasses, como o enquadramento dos profissionais na carreira. O Sinte/SC promove assembleia estadual na quarta-feira, em Florianópolis, quando decide se mantém ou encerra a greve deflagrada em 24 de março. O governo vai estudar com a base aliada se encaminha a proposta à Assembleia em caso de manutenção da paralisação. De acordo com a Educação, a greve atinge 10% da categoria. Para o Sinte/SC, são 30%.
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