Grande amigo nosso, participava sempre das ações caritativas da
LBV, contagiando-nos com sua marcante alegria.
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No dia seguinte, durante a cerimônia que reuniu familiares, amigos
e fãs para lhe prestar as últimas homenagens, o Coral Ecumênico Boa Vontade,
formado por jovens da LBV, apresentou também seu tributo, interpretando a
música “Disparada”, um dos maiores sucessos do cantor.
À sua bondosa Alma, porque os mortos não morrem, o coração dos
Legionários da Boa Vontade.
Aos queridos cantores e músicos Luciana Mello e Jair Oliveira,
seus filhos, à sua amada esposa, Clodine, aos demais familiares e amigos, a
nossa solidariedade.
ATÉ QUANDO CATIVOS?
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Domingo próximo, 18/5, é o Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Trata-se do cumprimento da Lei 9.970, de maio de 2000.
Segundo o Comitê Nacional de
Enfrentamento da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, “a data é uma
lembrança a toda a sociedade brasileira sobre a menina sequestrada em 18 de
maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com 8 anos, quando foi drogada,
espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba.
Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, poucos, entretanto, foram capazes
de denunciar o acontecido”.
Já se passaram 41 anos desse lamentável
episódio! É verdade que muitas louváveis iniciativas pelo país se empenham para
evitar novas Aracelis. Contudo, até agora, não foi possível impedir que outras
vítimas surjam a cada dia.
O brado renovado aqui é que a
sociedade e seus órgãos constituídos jamais fechem seus olhos para tamanha
calamidade. Esse “seriado” horripilante, cujas temporadas prosseguem ininterruptas
e ainda sem data de término, não é uma ficção. A realidade de dramas
inumeráveis continua clamando por mais segurança, bom senso, atitudes
preventivas, justiça e caridade de todos nós.
E nada melhor do que abordamos esse
horror no ensejo da celebração da Lei Áurea no Brasil, 13/5. Enquanto um só
indivíduo, independente de sua etnia — seja criança, adolescente, jovem,
adulto, idoso, mulher, homem —, sofrer qualquer tipo de violação de seus
direitos de cidadania, vivenciaremos um estado de cativeiro.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e
escritor.
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