Uma mãe que não conseguiu vaga para deixar o filho de 10 meses na creche perto de sua casa, chamou a atenção esta semana em Guaramirim, no Norte do Estado. A operária, que deveria retornar ao trabalho na tarde de terça-feira depois de faltar uma semana, deixou o filho na entrada do gabinete do prefeito Lauro Fröhlich e saiu para trabalhar. Com o bebê, ela deixou uma bolsa com fraldas e mamadeira, um chiqueirinho e um telefone de contato caso precisassem localiza-la.
O fato causou espanto nos funcionários da Prefeitura. O conselho tutelar foi acionado e levou o bebê para a sede da entidade. A mãe foi chamada logo em seguida e justificou que fez isso por estar desesperada por não ter vaga na creche perto da casa para deixar o filho e por ter de trabalhar.
Ela responsabiliza a Prefeitura por não ajuda-la e teria dito que vem buscando uma vaga para a criança na creche perto da casa onde mora desde o começo do ano, mas até agora não conseguiu. Por causa do ato, a mullher deve responder processo por abandono de incapaz. A criança foi devolvida na mesmo dia para a mãe e o pai.
Em uma reunião na manhã desta quarta-feira entre os pais da criança, a secretária de Saúde de Guaramirim, Claudia Chiodini e o Conselho Tutelar foi feita uma requisição para abertura de vaga na creche que fica no mesmo bairro onde a família mora. Mas segundo Claudia, a abertura de vaga não é garantida, pois a mãe deveria ter feito a inscrição ainda no ano passado.
A mulher disse à secretária não ter feito cadastro porque, na época, tinha uma babá para cuidar do filho pequeno. Há possibilidade da mãe colocar o filho em uma outra unidade, que fica a 1,5 km de onde mora, mas ela rejeitou. A mãe diz que o filho mais velho, de cerca de dois anos, já estuda na creche em que ela reivindica a vaga.
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