Paiva Netto
O Esperanto,
criado por Lázaro Luís Zamenhof (1859-1917), é uma
das vertentes culturais da Legião da Boa Vontade de grande relevância. Por
intermédio dele, o idioma deixa de ser um obstáculo na exposição de nossos conceitos
e práticas de solidariedade, que tem, no Ecumenismo dos Corações, decisivo
fator de congraçamento planetário.
Em 2012, para
gáudio nosso, Adrienne
Földi, a senhora Pásztor, de Miskolc, Hungria, fez uma expressiva resenha de
meu livro “Reflexões da Alma”, em Esperanto, para a revista “Nordhungaria
Informo” (Informativo do Norte da
Hungria) nas versões em Esperanto e Húngaro. Além de redatora responsável do
periódico, ela é delegada da Associação Universal de Esperanto (UEA) e membro
da Associação Mundial dos Jornalistas Esperantistas (TEĴA).
Recentemente,
recebi da senhora Pásztor uma correspondência encaminhando sua obra “Danco de
Feinoj” (Dança de Fadas), da qual gostaria de lhes apresentar alguns trechos.
Simpatizante
e divulgadora dos ideais da LBV desde 2008, escreveu-me:
“Saudações,
prezadíssimo senhor Paiva Netto!
“Quando tive
a felicidade de ler o seu livro “Meditadoj el la Animo” (“Reflexões da Alma”),
lamentei não ter um livro de minha autoria para presenteá-lo em retribuição à
sua bela obra. Agora foi publicado o meu primeiro em Esperanto, após as minhas
duas obras editadas em Húngaro. Por meio dele, eu o saúdo. Meu livro tem como
objetivo estimular os esperantistas para que eles também escrevam
corajosamente sobre os
mais diversos temas da vida, para demonstrar que o Esperanto é adequado a esse
fim.
“De coração o
saúda a autora de ‘Danco de Feinoj’ (Dança
de Fadas)”.
Registro aqui
meu agradecimento a essa nossa irmã em Humanidade.
MINO CARTA
Encontra-se no mercado editorial “O Brasil”, a
mais nova obra do jornalista Mino Carta, diretor de Redação da
revista “Carta Capital”. Com uma narrativa que se inicia a partir da morte de
Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, o livro tem o posfácio assinado por Alfredo
Bosi, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O autor é também um exímio pintor. Lembro-me com satisfação da
oportunidade que tive, em 17
de maio de 1994, de visitar a Exposição “Mino Carta — 40 Anos de Pintura”, no
MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand). Com honra para mim, Mino
Carta cortesmente acompanhou-me descrevendo cada um dos seus trabalhos. Aliás, um
dos quadros preferidos do pintor, “Homem antes de ser avô”, está hoje em
exposição permanente no Conjunto Ecumênico do Templo da Boa Vontade, em
Brasília, a exemplo de outras expressivas obras dele: “O Político”, “Jardim”, “Estudo
para uma anunciação” e “Paisagem 3”.
Aproveito
para agradecer a dedicatória que me fez em seu “O Brasil”: “Ao José de Paiva Netto, com o abraço
mediterrâneo de Mino Carta”.
José de Paiva
Netto, jornalista, radialista e escritor.
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