quarta-feira, 3 de abril de 2013

Ecumenismo dos corações e Esperanto


Paiva Netto


O Esperanto, criado por Lázaro Luís Zamenhof (1859-1917), é uma das vertentes culturais da Legião da Boa Vontade de grande relevância. Por intermédio dele, o idioma deixa de ser um obstáculo na exposição de nossos conceitos e práticas de solidariedade, que tem, no Ecumenismo dos Corações, decisivo fator de congraçamento planetário.

Em 2012, para gáudio nosso, Adrienne Földi, a senhora Pásztor, de Miskolc, Hungria, fez uma expressiva resenha de meu livro “Reflexões da Alma”, em Esperanto, para a revista “Nordhungaria Informo(Informativo do Norte da Hungria) nas versões em Esperanto e Húngaro. Além de redatora responsável do periódico, ela é delegada da Associação Universal de Esperanto (UEA) e membro da Associação Mundial dos Jornalistas Esperantistas (TEĴA).

Recentemente, recebi da senhora Pásztor uma correspondência encaminhando sua obra “Danco de Feinoj” (Dança de Fadas), da qual gostaria de lhes apresentar alguns trechos.

Simpatizante e divulgadora dos ideais da LBV desde 2008, escreveu-me:

“Saudações, prezadíssimo senhor Paiva Netto!

“Quando tive a felicidade de ler o seu livro “Meditadoj el la Animo” (“Reflexões da Alma”), lamentei não ter um livro de minha autoria para presenteá-lo em retribuição à sua bela obra. Agora foi publicado o meu primeiro em Esperanto, após as minhas duas obras editadas em Húngaro. Por meio dele, eu o saúdo. Meu livro tem como objetivo estimular os esperantistas para que eles também escrevam corajosamente sobre os mais diversos temas da vida, para demonstrar que o Esperanto é adequado a esse fim.

“De coração o saúda a autora de ‘Danco de Feinoj’ (Dança de Fadas)”.

Registro aqui meu agradecimento a essa nossa irmã em Humanidade.

MINO CARTA
Encontra-se no mercado editorial “O Brasil”, a mais nova obra do jornalista Mino Carta, diretor de Redação da revista “Carta Capital”. Com uma narrativa que se inicia a partir da morte de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, o livro tem o posfácio assinado por Alfredo Bosi, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL).  

O autor é também um exímio pintor. Lembro-me com satisfação da oportunidade que tive, em 17 de maio de 1994, de visitar a Exposição “Mino Carta — 40 Anos de Pintura”, no MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand). Com honra para mim, Mino Carta cortesmente acompanhou-me descrevendo cada um dos seus trabalhos. Aliás, um dos quadros preferidos do pintor, “Homem antes de ser avô”, está hoje em exposição permanente no Conjunto Ecumênico do Templo da Boa Vontade, em Brasília, a exemplo de outras expressivas obras dele: “O Político”, “Jardim”, “Estudo para uma anunciação” e “Paisagem 3”.

Aproveito para agradecer a dedicatória que me fez em seu “O Brasil”: Ao José de Paiva Netto, com o abraço mediterrâneo de Mino Carta”.


José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

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