Introduzido no Brasil no final da década de 80, importado de maneira ilegal da África como um substituto mais rentável do escargot, o caramujo africano vem causando cada vez mais problemas para a população. Em Navegantes, a Secretaria de Saúde busca medidas para combater e evitar proliferação do molusco.
De acordo com o secretário de Saúde, Samuel Paganelli, o combate ao molusco deve acontecer em parceria com a população. Ele explica que os caramujos, em geral, gostam de locais úmidos e sombreados. Por isso, ao iniciar a busca no quintal, é preciso verificar bem os cantos dos muros, as paredes onde não bate muita luz e os lugares em que possa haver acúmulo de galhos, restos de poda, tijolos, madeiras, etc.
A diretora de Vigilância em Saúde, enfermeira Mitie Aoki Lopes, fala que a Vigilância com seus agentes de Endemias realiza uma vistoria quando solicitado, e verifica a necessidade de se fazer a aplicação do veneno em tempo oportuno, pois não pode ser quando está chovendo. Ela explica ainda que após a colocação do veneno, o caramujo seca e o proprietário do terreno deve recolher a carcaça com uso de luvas ou saco plástico, para a proteção das mãos. Em seguida, deve quebrar o caracol e jogar no lixo ou enterrar para evitar que se torne reservatório de água para o desenvolvimento de mosquito, principalmente o da Dengue.
“Se o terreno da sua casa foi invadido pelo molusco, basta entrar em contato através do telefone 3342 9800, ou se dirigir até o setor e solicitar o atendimento, que os técnicos farão a visita para aplicar o veneno. Caso a situação seja em um terreno baldio, comunique a Vigilância que os funcionários irão até o local verificar a situação e tomar as medidas necessárias”, finaliza a enfermeira.
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