quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Naca e Lelê são mortos no Cadeião de Itajaí

Os marginais conhecidos como Naca e Lelê foram mortos no interior do Cadeião do Matadouro (Bairro Nossa Senhora das Graças), localizado na Rua Pedro José João. Naca era o chefe de uma quadrilha que foi desarticulada e condenada pela Justiça.

Os corpos de Luiz Henrique da Silva Souza, o“Naca”, e Leandro Melo Batista, o Lelê", foram localizados por volta de 18h24 desta segunda-feira (27), quando os agentes prisionais estavam entregando o café e iriam fazer a recontagem dos presos.

Um dos internos estava na Galeria D, cubículo 13, deitado esticado e coberto. O outro estava na Galeria C, cubículo 15 encontrado da mesma forma.

Ambos foram mortos com estocadas de espeto artesanal no pescoço e peito. Os espetos utilizados nas mortes foram encontrados próximo aos corpos.

Em julho do ano passado a quadrilha do “Naca” foi desarticulada com a prisão de todos os envolvidos. Os envolvidos eram responsáveis pelos envolvidos no comércio de drogas na região de Camboriú e Balneário Camboriú.

A operação foi coordenado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, com apoio de Policiais do SAER, DIC de Itajaí, COP de Florianópolis, SIC de Itapema, SIC de Camboriú e SIC de Balneário Camboriú.

Neste ano eles foram julgados e condenados. De acordo com a decisão judicial, a maior condenação foi para Leandro da Silva Souza, com 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado.

Ricardo Correa, Adular Dreher e Dérick Santos Waltrick foram condenados a 10 anos e 8 meses de reclusão, também em regime fechado.

Luiz Henrique da Silva Souza recebeu a pena de 8 anos e 6 meses de reclusão. Todos foram condenados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Já o marginal Leandro Melo Batista, o Lelê, estava envolvido com o tráfico de drogas nos municípios de Itajaí e Navegantes e havia sido preso em diversas oportunidades pela polícia.

As investigações tentam saber se as duas mortes estão relacionadas, já que ocorreram em celas distintas.

O delegado regional, Rui Garcia, informa que o Departamento de Investigações Criminais já está em ação.

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