sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Secretaria da Agricultura discute medidas de proteção contra aftosa

Nesta quinta-feira (5), a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, juntamente com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), promoveu reunião com o Comando do Exército em Santa Catarina para definir medidas que evitem a entrada da febre aftosa no Estado. "O aumento na fiscalização nas barreiras é uma ação integrada de cooperação do exército com técnicos da Cidasc para que a doença não chegue a Santa Catarina", afirma o secretário-adjunto da Agricultura em exercício, Airton Spies.

O Comando da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, representado pelo Coronel Carolo, ofereceu apoio ao Governo do Estado para fiscalização nas barreiras sanitárias com postos fixos na localidade de Idamar, em Dionísio Cerqueira, e em Abelardo Luz, além de unidades móveis que atuarão entre esses postos na fronteira até Itapiranga.

Em 2007, Santa Catarina obteve a certificação internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Estado livre de febre aftosa sem vacinação. De acordo com o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, Santa Catarina é o único estado do Brasil a conquistar este status, por isso estão sendo tomadas todas as medidas preventivas para manter o reconhecimento.

Nesta sexta-feira (6), o assunto do foco da febre aftosa, que atinge a localidade de São Pedro, no Paraguai, também será discutido em reunião convocada pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, em Campo Gande, no Mato Grosso do Sul. Participarão da discussão os secretários de Agricultura do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) e os respectivos superintendentes estaduais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e presidentes das agências sanitárias. A reunião ocorrerá às 14h, na sede do Governo de Mato Grosso do Sul.

Entenda a doença
A febre aftosa é uma doença viral que atinge bovinos, suínos, ovinos, caprinos e bubalinos, e se caracteriza por febre alta, salivação acentuada e formação de vesículas (aftas) na língua, na boca e nos cascos. Não tem tratamento curativo, mas pode ser prevenida por meio da vacinação.

A aftosa causa prejuízos não somente pela mortalidade, mas também pela perda de peso dos animais e pelo aborto nas fêmeas prenhas. O vírus pode ser transmitido pelo contado direto entre os animais e indireto por meio de superfícies contaminadas pelo vírus. Não há risco de contaminação humana.

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