A Polícia Civil de Balneário Camboriú ouviu nesta sexta-feira o suspeito de ter assassinado Luciano Mussi, de 45 anos. O empreiteiro foi morto quinta-feira com seis tiros, na frente do filho de 12 anos. Durante o depoimento, Aleomar Rodrigues, 35, que também é empreiteiro e se apresentou à polícia com uma advogada, alegou legítima defesa.
Versão contestada por testemunhas, que afirmaram que a vítima foi atingida pelas costas.
— Ele confessou o crime, mas disse que atirou porque achou que Mussi estivesse armado. O depoimento durou cerca de uma hora e meia — conta o delegado da Delegacia de Investigações Criminais (DIC) de Balneário Camboriú, Rodrigo Coronha.
Coronha explicou que, como o suspeito se entregou, a prisão deixa de ser flagrante. Mesmo assim, o delegado pediu à justiça a prisão preventiva de Rodrigues, que aguardará a decisão em liberdade.
De acordo com a Polícia Civil, o empreiteiro mora durante a semana em Balneário Camboriú e nos finais de semana fica junto à família, em Blumenau. Ao delegado, o suspeito contou que Mussi havia batido propositalmente duas vezes no carro dele. Além disso, Rodrigues estaria se sentindo constrangido por conta da cobrança de uma dívida de R$ 300, que não seria dele, e sim de um funcionário da empreiteira.
A arma usada no crime, um revólver calibre 38 com numeração raspada, também foi entregue na delegacia sexta-feira. O corpo da vítima foi velado e enterrado no Cemitério Municipal do Bairro Fazenda, em Itajaí.
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