A Polícia Civil de Brusque, por meio da Divisão de Investigação Criminal, concedeu coletiva na manhã desta quinta-feira para fazer um balanço da Operação Opus, desencadeada na quarta-feira e que mirava em integrantes de uma facção criminosa que atua em presídios catarinenses.
Segundo o delegado Alex Bonfim Reis, 18 pessoas foram presas nas cidades de Brusque, Guabiruba e São João Batista na quarta-feira. Destes, 15 seriam diretamente ligados à organização criminosa, um era fugitivo do Complexo Penitenciário da Canhanduba e outros dois foram detidos por tráfico de drogas, sem ligação comprovada com a facção.
O grupo começou a ser investigado há cinco meses, a partir de uma apreensão de documentos e informações que permitiram a abertura do inquérito. A operação foi batizada de Opus por ser este um tipo de arquivo de áudio e vídeo, baseando-se nas mensagens que os membros trocavam — e que iam de mensagens a cartas.
Entre os crimes apontados pela investigação, estão organização criminosa, associação para o tráfico, tráfico de drogas e corrupção de menores.
— É uma série de crimes que circundam a organização — explica o delegado.
Também foram apreendidos documentos, cujo foco era comprovar a atuação do crime organizado na região. Participaram da ação 25 policiais militares, 63 policiais civis e os cães da PM de Blumenau e Itajaí.
A coletiva desta quinta-feira contou ainda com a participação do delegado regional de Brusque, Fernando de Faveri, e do tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, comandante do 18º Batalhão da PM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário