O governo federal declarou a empresa Alumini Engenharia S/A inidônea, o que a impede de firmar contratos com a administração pública. A medida, uma decorrência da Operação Lava-Jato, foi divulgada, na quarta-feira, pelo Ministério da Transparência e publicada, nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União.
O despacho publicado afirma que a Alumini recebeu a sanção "por ter efetuado pagamento de propina a agentes públicos da Petrobras S/A com finalidades ilícitas, tais como exercer influência indevida sobre esses agentes e deles receber tratamento diferenciado".
A companhia ficou proibida de licitar e firmar novos contratos com órgãos e entidades governamentais por, pelo menos, dois anos. De acordo com as investigações, a Alumini, que se encontra em recuperação judicial e antes se chamava Alusa Engenharia, foi beneficiária de contratos superfaturados de obras na Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
A Alumini é a sexta empresa a ser declarada inidônea pelo governo por causa das investigações da Lava-Jato. As outras foram Mendes Júnior, Skanska, Iesa Óleo & Gás, Jaraguá Equipamentos Industriais e GDK S/A. Os processos são de responsabilidade da Controladoria-Geral da União (CGU).
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