A advogada da empresa, Mariana Zardo, diz que a medida já vinha sendo estudada desde 2015 e se deve a um processo de reestruturação da companhia. A linha desativada, que produzia equipamentos para jardinagem, agricultura e construção - como pás, enxadas, rastéis e martelos -, acumulou um prejuízo de R$ 60 milhões ao longo dos últimos anos. O comando internacional da Bellota estava cobrindo o rombo, mas a recessão da economia e problemas internos de gestão agravaram a situação da operação local, que acabou se tornando insustentável.
A advogada garante que todos os funcionários desligados receberão seus direitos dentro do prazo legal. As rescisões começam a ser feitas no dia 21. Mesmo com os trabalhadores já dispensados do serviço, a empresa, segundo Mariana, vai bancar cestas básicas e planos de saúde para todos por mais três meses.
Em breve a companhia deve definir o que vai fazer com a parte do parque fabril agora ociosa com a redução da operação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário