A Polícia Civil prendeu três suspeitos de terem cometido o homicídio contra um homem que foi encontrado embaixo da Ponte do Salto na madrugada de terça-feira. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ronnie Esteves, os suspeitos foram detidos por volta das 14h desta terça-feira.
O delegado explica que, segundo os depoimentos que colheu dos detidos, eles teriam agredido a vítima durante um churrasco na casa de um dos supostos autores do crime. Segundo Esteves, eles estariam todos reunidos quando iniciaram as agressões porque ele seria autor de furtos na região.
Como o homem ficou inconsciente, os agressores acreditaram que ele estava morto e decidiram levar o corpo até o local onde ele foi deixado, às margens do rio Itajaí-Açu embaixo da Ponte do Salto. Ao chegar, por não terem certeza de que a vítima havia, de fato, morrido, os suspeitos ainda arremessaram uma pedra contra sua cabeça da vítima e foram embora usando um Vectra, que foi identificado por câmeras de segurança.
A Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima e foi ao local, mas a vítima já estava sem vida. Segundo Esteves, o Instituto Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Civil foram acionados logo depois. Durante a análise, os agentes localizaram uma chave de carro da marca Ford. Em contato com um representante da empresa, conseguiram estabelecer que se tratava de um veículo Focus de fabricação entre os anos de 2001 e 2008.
— A partir disso começamos a tentar localizar um possível chaveiro que tivesse feito uma chave de emergência e por sorte encontramos. Ele nos informou onde estaria sendo feito o atendimento e quando os agentes chegaram ao local encontraram o chaveiro fazendo a codificação da nova chave e os suspeitos estavam ao redor do carro. Quando os agentes testaram a chave localizada pela perícia, constataram que aquele era o veículo que estávamos buscando e, logo à frente, estava estacionado o veículo Vectra que foi usado antes — explica o delegado.
Os três suspeitos foram autuados em flagrante por homicídio. Eles estão à disposição da Justiça, que vai definir se a prisão será convertida em preventiva ou se eles poderão responder em liberdade. Segundo Esteves, a prisão em flagrante se justifica porque, mesmo a prisão ocorrendo mais de 12 horas depois do crime, não houve interrupção da ação policial e de investigação. A polícia busca ainda um quarto envolvido, que foi visto pelas imagens de câmeras de segurança e relatado por testemunhas:
— Estamos à espera caso a pessoa queira se apresentar, mesmo assim estamos trabalhando para identificar e localizar este último suspeito.
O corpo da vítima segue no Instituto Médico Legal (IML) sem identificação.
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