A operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta sexta-feira em 11 Estados, prendeu duas pessoas, cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva em Santa Catarina. A ação, batizada de Timóteo, busca combater um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral.
De acordo com a polícia, os endereços dos suspeitos estão localizados em Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí. Além das buscas, a PF também sequestrou imóveis e veículos no Litoral Norte catarinense. A identidade de todos os envolvidos ainda não foi divulgada.
Até onde a PF conseguiu mapear, a organização investigada se dividia quatro núcleos: o captador, formado por um Diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e sua esposa, realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema; o operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa do Diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes públicos; o núcleo político, formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema; e o colaborador, que se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro.
Segundo a PF, entre uns dos investigados na operação estaria o pastor Silas Malafaia. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o pastor Silas Malafaia foi conduzido coercitivamente pela PF nesta manhã. Pelas investigações, o líder religioso teria recebido valores indevidos, após emprestar as contas da igreja para ocultar a origem ilícita do dinheiro.
As ações da PF acontecem nas seguintes unidades da federação: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minias Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
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