sábado, 26 de novembro de 2016

Os planos do Blumenau Esporte Clube para a Série C do Catarinense

"Pés no chão", "sem fazer loucuras", "gastar só o que pode". Essas foram algumas frases ditas ontem por Wanderlei Laureth, presidente do Blumenau Esporte Clube, ao se referir sobre o novo projeto para colocar o Tricolor nos gramados no ano que vem.

Sem entrar em campo desde 5 de julho de 2015, após a derrota para o Juventus de Seara por 9 a 0, a equipe quer esquecer o passado recente e recomeçar. E para fazer isso, a nova diretoria quer pagar todas as dívidas até o início de 2017. Entre débitos trabalhistas, aluguel do Estádio do Sesi e pendências com a Federação Catarinense de Futebol, o clube acumula R$ 35 mil.
Esse valor corresponde a pouco mais de 10% do que o Blumenau pretende captar para conseguir o acesso à Segunda Divisão do Campeonato Catarinense, mas tido como essencial, segundo Laureth, para mostrar que o novo projeto é sério.

Em campo, a ideia é iniciar 2017 com a abertura de uma ou duas escolinhas para as categorias de base — para garotos entre cinco e 17 anos — e a conclusão de parcerias com instituições de formação de atletas já consolidadas na cidade. Fora das quatro linhas, o objetivo é comercializar cotas de sócio-torcedor e sócio-patrocinador, para garantir a base financeira na largada do ano que se aproxima.
— Temos alguns apoiadores apalavrados para o ano que vem, como é o caso da Oktoberfest na camisa, mas por enquanto não estão acertados — explica Laureth.

Entre algumas coisas já confirmadas está o Sesi como a casa do Blumenau. O cronograma dos trabalhos para a montagem do elenco profissional, de certa forma, também já está definido.

O Tricolor deve contratar um gerente de Futebol até março, para que em abril ele já esteja com a comissão técnica definida e comece a conversar com jogadores e iniciar as contratações faltando dois meses para o início da Série C do Estadual.

Para evitar os problemas de um ano atrás e fazer com que eles não se repitam, o presidente aponta:
— Se eu tiver R$ 20 mil, vou gastar R$ 20 mil. O que aconteceu em 2015 nunca mais vai acontecer. Vejo um horizonte promissor, porque a tempestade já passou. Agora é só continuar com a mentalidade de um trabalho sério, transparente, pés no chão, social e profissional, que tudo vai crescer — garante.

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