A Fatma decidiu multar as quatro empresas envolvidas no transporte de uma carga de combustível que acabou derramada sobre a BR-101, em Itajaí, na segunda-feira. A fabricante do combustível, a transportadora, a remetente e o destinatário da carga responderão solidariamente por não ter sido executado o plano de contingência pós-acidente, uma exigência do órgão ambiental para o transporte de produtos perigosos.
Cerca de 5 mil litros de gasolina derramaram sobre a pista, na altura do km 111. A pista chegou a ser bloqueada por uma hora.
A contenção do estrago, que era responsabilidade da transportadora, acabou sendo feita pela Autopista Litoral Sul, concessionária da rodovia, e pelos bombeiros. Embora a empresa de transporte fosse licenciada pela Fatma, o caminhoneiro não portava a autorização, o que também configura irregularidade.
Nesta terça-feira, técnicos do órgão ambiental avaliaram os estragos e decidiram que, além da multa, que ainda não teve o valor definido, as empresas terão que pagar um estudo para avaliar a extensão dos danos ao Rio Itajaí-açu. Embora a maior parte do combustível tenha evaporado com o calor, e outro tanto tenha sido retido com cal, uma pequena quantidade de gasolina foi parar na água. A Fatma quer saber, agora, até onde foi a mancha.
Junto com a Defesa Civil, o órgão ambiental tem intensificado a fiscalização do transporte de produtos perigosos em Itajaí, onde a circulação desses veículos é intensa. Nas últimas três blitze, 60 veículos foram autuados por irregularidades.
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