A Superintendência de Vigilância em Saúde de Santa Catarina confirmou nesta quinta-feira, dia 3, a existência de sete pessoas infectadas pelo zika vírus em Santa Catarina. Todas elas foram contraíram a doença fora do Estado. Nenhuma delas teve a doença confirmada por exame laboratorial.
Essas sete pessoas confirmadas pelo critério clínico-epidemiológico (diagnóstico negativo para dengue, sarampo e rubéola) estão em Laguna, Florianópolis, Bombinhas e Gaspar, e o provável local de infecção nos estados de Maranhão, Bahia e Paraíba. O superintendente Fábio Gaudenzi de Faria explica que quando a pessoa tem os sintomas e vem de outro estado é tratada como se tivesse o vírus para carácter de monitoramento, ainda que o exame de laboratório não ocorra:
— Quando os pacientes vêm de área onde já há circulação do vírus, o ministério orienta que não se faça a coleta de exames, mas sim testes para outras doenças. Quando todo os exames para essas doenças dão negativos, damos como pressuposto que o paciente tenha zika vírus por ter vindo de área de transmissão.
Foi o que aconteceu com 20 outras pessoas que chegaram a Santa Catarina apresentando os sintomas, mas que deram positivo para dengue ou outras doenças que provocam vermelhidão na pele - como sarampo e rubéola.
— Com esses pacientes, é feita uma triagem para doenças que causam vermelhidão na pele. Se dá negativo, não tendo outra causa para o quadro clínico do paciente e ele vindo de uma área em que há transmissão do vírus zika, a gente infere que é um caso confirmado, mesmo sem exame de laboratório.
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