Deus não é morte. É Vida. E
Vida Eterna. O próprio Jesus revelou aos Seus discípulos que o Pai Celestial
universalmente governa seres imortais.
“Não há
morte em nenhum ponto do Universo”
Fui buscar no primeiro volume da coleção, de minha
autoria, Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito
Santo, o seguinte trecho, por bem apropriado:
Dois de Novembro é o chamado
dia dos mortos.
Certa feita, um repórter
perguntou-me se costumava orar por eles. Respondi-lhe: Naturalmente. Sentimos
saudade daqueles que nos antecederam no caminho da grande Pátria Espiritual, o
Mundo da Verdade. Lembremo-nos dos parentes e amigos com muito carinho. Compreende-se
a saudade, mas não convém alimentar tristeza, porque isso perturba o Espírito
da pessoa amada. Eles estão mais vivos do que nunca. Nada morre.
Basta ver que o cadáver, que vestiu o Espírito, também se transforma em vida. A
morte é um boato. O saudoso jornalista, radialista, poeta e escritor Alziro
Zarur (1914-1979) ensinava que “não há morte em nenhum ponto do
Universo”. Deus não é morte. É Vida. E Vida Eterna. O próprio Jesus revelou
aos Seus discípulos que o Pai Celestial universalmente governa seres imortais,
conforme a narrativa do Evangelho,
segundo Marcos, 12:27: “Deus
não é Deus de mortos, mas de vivos”. E arrematou: “Por não acreditardes
nesta realidade, viveis equivocadamente”.
Aqueles
que amamos não morrem jamais, mesmo já se encontrando no Mundo Espiritual.
Muitos permanecem ao nosso lado, ajudando-nos; outros podem estar precisando de
nossas preces. Oremos por eles, para que, quando chegue a nossa vez, alguém ore
por nós, e agradeçamos a Deus por ser Deus de vivos. Os mortos não morrem.
Pascal (1623-1662) já definira: “A imortalidade da Alma
tem para o homem tamanha importância, interessa-lhe tão profundamente, que é
preciso ter perdido toda a sensibilidade para ser-se indiferente ao seu
conhecimento”.
José de Paiva
Netto, jornalista, radialista e escritor.
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