Uma operação da Receita Federal, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apreendeu R$ 700 mil em mercadorias em três lojas de bebidas e um depósito na manhã desta terça-feira em Balneário Camboriú. Os estabelecimentos são suspeitos de praticar crime de descaminho (importar produtos sem pagar impostos ou obedecer os controles para entrada no país). Entre as 2,4 mil garrafas retidas pelos fiscais estão vinhos vindos, principalmente, do Paraguai, Argentina, Uruguai, Espanha, Itália e Chile; espumantes e licores.
A operação Bafômetro foi deflagrada por volta das 11h em comércios do camelódromo de Balneário e no entorno. Ao todo, 11 fiscais da Receita e 14 policiais rodoviários federais participaram da ação. Os fiscais apreenderam produtos suspeitos de ter entrado no país de forma ilícita ou sem os devidos controles, como contrarrótulo, selo do IPI ou registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O inspetor-chefe da Receita Federal em Itajaí, Luiz Gustavo Robetti, afirma que a operação é resultado de um trabalho de monitoramento da Receita Federal e tem o objetivo de combater o comércio ilegal de produtos estrangeiros, além de crimes como descaminho, contrabando e pirataria. Segundo Robetti, neste ano e em 2014 foram feitas outras apreensões de menor porte na região.
— Depois que concluirmos a apreensão, vamos contabilizar os produtos na presença dos representantes das empresas e lavrar um auto de infração. A partir daí os proprietários poderão apresentar sua defesa. Caso seja comprovada a ilegalidade, faremos uma representação no Ministério Público — explica.
A apreensão foi concluída por volta das 14h30min. As lojas Adega Rafael, Suprema e Mini Adega, onde foram feitas as apreensões, vão responder por crime de descaminho, que pode render pena de um a quatro anos de reclusão. Os proprietários dos estabelecimentos envolvidos não quiseram se manifestar sobre a operação.
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