Um homem de 37 anos morreu após cair do telhado de uma revenda de veículos na Rua das Missões, no bairro Ponta Aguda, em Blumenau, nesta terça-feira. Cristiano Sales de Oliveira fazia manutenção quando uma das telhas de amianto quebrou. Ele caiu de cabeça no chão e quando os socorristas chegaram no local, já estava sem vida.
O acidente aconteceu às 9h45min e Oliveira teve traumatismo craniano encefálico. O homem era dono de uma empresa que prestava serviços em pintura e manutenção e, junto com um funcionário, fazia o reparo de infiltrações no prédio de uma concessionária de veículos. O funcionário dele, Cristiano Vieira de Ramos, 28 anos, conta que caiu junto com o patrão, mas conseguiu se segurar e teve apenas ferimentos leves:
— Foi uma fatalidade, infelizmente o telhado não suportou o nosso peso. O que aconteceu é triste demais, ele era uma pessoa muito boa, humilde, é uma perda muito grande.
O funcionário admite que eles não usavam equipamentos de segurança no momento do acidente — versão confirmada pelos bombeiros — e a empresa ainda não se manifestou sobre o assunto. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo e o caso ficará a cargo da Polícia Civil.
De acordo com o delegado Ronnie Esteves um inquérito policial será aberto para investigar a causa do óbito. Ronnie explica que toda morte é investigada e que, nesse caso, o que a polícia vai apurar é se houve negligência do empregador, descuido do funcionário ou ainda se outros fatores causaram a queda de Cristiano. O prazo médio para concluir o inquérito é de 30 dias, mas segundo o delegado esta previsão pode ser alterada no decorrer das investigações.
De acordo com o delegado Ronnie Esteves um inquérito policial será aberto para investigar a causa do óbito. Ronnie explica que toda morte é investigada e que, nesse caso, o que a polícia vai apurar é se houve negligência do empregador, descuido do funcionário ou ainda se outros fatores causaram a queda de Cristiano. O prazo médio para concluir o inquérito é de 30 dias, mas segundo o delegado esta previsão pode ser alterada no decorrer das investigações.
De acordo com o sargento dos bombeiros Osvaldo Preto, o uso do equipamento de segurança certamente teria evitado a morte. Além disso, afirmou que é obrigação do contratante fiscalizar as condições de segurança do trabalho.
— A empresa deveria ter acompanhado e também tem responsabilidade sobre o acidente.
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