O delegado responsável pelo caso, Wilson Masson, afirma que a prisão era imprescindível para a continuidade das investigações, mas que a Justiça não entendeu dessa forma. Sexta-feira pela manhã a mãe e o padrasto foram ouvidos novamente e mantêm a versão inicial.
Além dos pais, a polícia relata que também foram ouvidos outros familiares da vítima: pai, avó materna e a irmã de oito anos. Mas nenhum deles contribuiu de forma significativa no inquérito, segundo o investigador Alan Coelho.
— Estamos aguardando o laudo da perícia e, o mais importante, o laudo que vai identificar o que é o líquido leitoso encontrado nos órgãos genitais da menina. Se for confirmado que é sêmen, vamos fazer o DNA comparando com o padrasto — explica.
Coelho diz ainda que o laudo do corpo da adolescente apontou que ela já vinha sendo abusada antes mesmo de ocorrer o homicídio. Segundo o investigador, o padrasto negou o estupro e a mãe disse que se ele ocorreu ela nunca ficou sabendo.
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