segunda-feira, 9 de março de 2015

Negado pedido de prisão temporária dos pais de menina morta em Penha

Justiça negou um pedido de prisão temporária dos pais da menina de 12 anos encontrada morta em Penha dia 20 de fevereiro. A Polícia Civil acredita que a mãe e o padrasto da adolescente são os principais suspeitos de ter cometido o crime — eles alegam que um homem invadiu a casa e assassinou Júlia Luany Aymone Alves, fato que ainda não foi comprovado pela polícia.

O delegado responsável pelo caso, Wilson Masson, afirma que a prisão era imprescindível para a continuidade das investigações, mas que a Justiça não entendeu dessa forma. Sexta-feira pela manhã a mãe e o padrasto foram ouvidos novamente e mantêm a versão inicial.
Além dos pais, a polícia relata que também foram ouvidos outros familiares da vítima: pai, avó materna e a irmã de oito anos. Mas nenhum deles contribuiu de forma significativa no inquérito, segundo o investigador Alan Coelho.
— Estamos aguardando o laudo da perícia e, o mais importante, o laudo que vai identificar o que é o líquido leitoso encontrado nos órgãos genitais da menina. Se for confirmado que é sêmen, vamos fazer o DNA comparando com o padrasto — explica.
Coelho diz ainda que o laudo do corpo da adolescente apontou que ela já vinha sendo abusada antes mesmo de ocorrer o homicídio. Segundo o investigador, o padrasto negou o estupro e a mãe disse que se ele ocorreu ela nunca ficou sabendo.

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